O governador José Serra inaugurou nesta quinta-feira, 3, o piscinão Anhanguera, que vai beneficiar 150 mil habitantes da região Oeste da Capital e de Osasco
‘Os piscinões são a única opção para amenizar o problema das enchentes em muitas regiões da cidade’, afirmou Serra
Serra cumprimenta Emídio de Souza, prefeito do município de Osasco, beneficiado com a inauguração do piscinão
Iniciada em 2007, obra custou R$ 10,2 milhões e foi executada pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), da Secretaria de Saneamento e Energia
(atualizado 14h15)
O governador José Serra inaugurou nesta quinta-feira, 3, o piscinão Anhanguera, com capacidade para 110 mil m³ em área de 13,4 mil m². É mais um investimento do Plano de Macrodrenagem para o controle de enchentes da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP). Iniciada em novembro de 2007, a obra custou R$ 10,2 milhões e foi executada pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), da Secretaria de Saneamento e Energia. “Em 11 anos, o Governo de São Paulo construiu 44 piscinões capazes de reter oito milhões de metros cúbicos de água nos períodos de cheia. Temos mais cinco piscinões sendo construídos que vão custar R$ 66 milhões. Os piscinões são a única opção para amenizar o problema das enchentes em muitas regiões da cidade”, afirmou Serra.
A obra vai reter o excesso de água de chuva que corre para o Ribeirão Vermelho, na divisa de São Paulo e Osasco. A obra vai beneficiar 150 mil habitantes dos dois municípios. Em São Paulo, os bairros atendidos são: Jardim Mutinga, Vila Piauí, Vila Marisa, Travessia da Anhanguera. Em Osasco: Rochdalle, Vila Ayrosa e Jardim Piratininga.
O piscinão Anhanguera está sendo ampliado (50 mil m³) em área de 4 mil m² cedida pela Prefeitura de São Paulo no final do ano passado. A obra custará R$ 6,2 milhões e inclui a canalização de 65 metros do Ribeirão Vermelho. A previsão de entrega é para julho de 2010, antes, portanto, do novo período chuvoso.
Durante a inauguração, com participação da secretária de Saneamento e Energia, Dilma Pena, e do superintendente do DAEE, Ubirajara Tannuri Felix, foi assinado o Termo de Autorização para que a SSE firme compromisso com a Caixa Econômica Federal para a transferência de recursos financeiros do Orçamento Geral da União (OGU) para a canalização do Ribeirão Vermelho, em Osasco. Serão investidos R$ 44 milhões (R$ 6 milhões do governo do Estado e R$ 38 milhões do OGU) na canalização de 4,5 km. A obra beneficiará 100 mil pessoas dos municípios de São Paulo e Osasco e deverá ficar pronta em 24 meses. “Esta canalização mais os piscinões vão diminuir senão eliminar o problema das regiões beneficiadas”, afirmou Serra.
Plano Diretor de Macrodrenagem do Alto Tietê
De 2007 a 2010, o Governo de São Paulo investirá R$ 755 milhões no Plano Diretor de Macrodrenagem do Alto Tietê. Em 11 anos, o governo paulista construiu piscinões, que permitem acumular o equivalente a um Tietê cheio no perímetro urbano de São Paulo. Também foram canalizados 10,5 km do Rio Cabuçu de Cima.
Além disso, o governo já canalizou um trecho do Ribeirão Vermelho; fez o desassoreamento de partes dos córregos do Oratório e Poá, do ribeirão dos Meninos e dos canais do Parque Ecológico. O DAEE executa periodicamente o desassoreamento e a limpeza dos rios Tietê, Cabuçu de Cima, Tamanduateí e dos piscinões do ABC e Pirajuçara.
Assim, há redução significativa no número de ocorrência de inundações e alagamentos; no número de internações por doenças transmitidas pelas águas pluviais; de perda de horas de trabalho, matérias-primas, produtos acabados danificados pelas águas. Além de valorização imobiliária de áreas que eram atingidas pelas enchentes e melhor qualidade de vida para as populações dos bairros vizinhos.
Da Secretaria de Saneamento e Energia
