Conhecer o corpo humano por dentro está entre as atrações do Espaço Catavento
Entender o funcionamento de um gerador de energia está entre as atrações do espaço
Uma maquete de 1,2m de diâmetro mostra detalhes do Sol
O governador durante evento de inauguração do Catavento
O Catavento fica no Palácio das Indústrias, totalmente remodelado, e é fruto de parceria entre as Secretarias Estaduais da Cultura e Educação
Serra durante inauguração do Catavento
Serra inaugura o Espaço Catavento
Crianças realizam atividade interativa no Catavento
Serra durante inauguração do Espaço Catavento
A instalação “Eletromagnetismo” deixa os cabelos em pé
Crianças se divertem em atração do Catavento
“Ora, direis, ouvir estrelas…”, escreveu Olavo Bilac para iniciar um dos seus poemas mais famosos. O que para o poeta era um recurso lírico tornou-se realidade no século XXI, no centro da cidade de São Paulo. No Catavento, espaço interativo de artes, ciência e conhecimento que o governador José Serra inaugurou hoje, 26, no antigo Palácio das Indústrias, é possível não só ouvir as estrelas como tocar um meteorito de verdade, encontrar Ghandi em uma escalada, conhecer o corpo humano por dentro, entender como funciona um gerador de energia ou ainda descobrir que o sol, visto de perto, não é tão redondo como parece quando estamos na praia.
Em oito mil metros quadrados de atrações e 250 instalações diferentes, o visitante se depara com o mundo: do átomo ao maior planeta do sistema solar. Do menor inseto aos maiores animais da Terra, das leis da física às transformações químicas, do ecossistema à questão da preservação ambiental. Tudo apresentado didaticamente, de maneira lúdica.
“O Catavento é para fazer girar o vento das ideias, do conhecimento, da curiosidade, para que as crianças aprendam mais e se preparem para a vida, para a tecnologia, para o trabalho e também para o lazer e divertimento”, disse o governador na cerimônia de inauguração.
São quatro seções: Universo, Vida, Engenho e Sociedade. Em todas, vídeos, painéis e maquetes são utilizados como suporte didático, mas o que surpreende é a interatividade. Podem ser idéias simples, como forjar o chão da lua com a pisada do astronauta Neil Armstrong: colocar o pé por cima dela é inevitável. Ou girar uma manivela e fazer uma pequena cidade inteira se iluminar ou ainda compreender como funciona a eletricidade estática fazendo os cabelos ficarem, literalmente, em pé.
O Catavento contou com o apoio de várias instituições: Instituto de Astronomia da USP; Fundação Faculdade de Medicina; Instituto Kaplan e Escola Politécnica da USP, entre outras.O Catavento possui um auditório com 180 lugares para palestras e cursos e um estúdio de TV. Espera-se que no primeiro ano de funcionamento o espaço receba mais de meio milhão de visitantes de todas as partes do Brasil.
Em tempo: o poema “Ora (direis) ouvir estrelas!”, de Olavo Bilac, pode ser lido na íntegra no Catavento: ilustra a instalação em que o visitante, com fones de ouvido, curte o intrigante som das estrelas. Para conseguir extrair “sons das estrelas”, a radiação eletromagnética, que possui uma freqüência determinada, é transformada em onda sonora, utilizando esta mesma freqüência. Isso pode ser feito para qualquer tipo de objeto celeste. No caso do Catavento, há sons de pulsares (que são estrelas em estágio final de vida), de luas de planetas do Sistema Solar, entre outros sons do Universo.
Da Secretaria de Comunicação
