Contra sequestros e extorsões

O capitão Ricardo Folkis e o tenente Wellington Reis da Silva, dos 3º e 4º Batalhões de Choque da Polícia Militar  (PM), passaram por treinamento (durante  55 dias) da versão […]

qua, 11/07/2012 - 14h15 | Do Portal do Governo

O capitão Ricardo Folkis e o tenente Wellington Reis da Silva, dos 3º e 4º Batalhões de Choque da Polícia Militar  (PM), passaram por treinamento (durante  55 dias) da versão internacional do Curso  Antissequestro e Antiextorsão (Canti) na  cidade de Cibaté, na Colômbia. A cidade localizada a 35 km do centro de Bogotá foi palco para o aprendizado dos 35 policiais. Por causa do treinamento árduo, somente 16 chegaram ao final. “Uma grande dificuldade que tivermos no início foi lidar com a altitude. São 2,7 mil metros acima do nível do mar. No começo, dá muita dor no peito, vermelhidão e falta de ar, mas depois você se acostuma”, diz o capitão Folkis. 

Do Canti participaram membros das forças policiais e de segurança de oito países, além do Brasil e da Colômbia. Oferecido pelo Gaula, unidade de elite da Polícia Nacional da Colômbia criada exclusivamente para prevenção de sequestro e extorsão, o curso foi ministrado em 320 horas. No ano 2000, a Colômbia chegou a registrar cerca de 3 mil casos de sequestro, incluindo aqueles em que assaltantes usam reféns para se proteger ou fazer exigências. Pouco mais de uma década depois, o número dessas ocorrências caiu mais da metade.

Curso 
As duas primeiras semanas foram de aulas teóricas em que os alunos aprenderam sobre a legislação e a Constituição colombiana. A parte prática oferecia contêineres cheios de munição e armas prontas para o uso dos alunos, além de armas de última geração como o fuzil e a carabina M4, calibre 556. Também tomaram conhecimento sobre o fuzil Barret.50, que atinge o alvo a 3 quilômetros e é utilizado por atiradores de elite. As pistolas Glock 9 mm, ou Glock 17, e a espingarda calibre 12 foram outras armas que os participantes puderam manusear durante o Canti. De acordo com o tenente-coronel Nivaldo Restivo, comandante do 4º Batalhão de Choque, este treinamento será repassado a outros integrantes do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), subordinado ao 4º Batalhão de Choque.

Da Agência Imprensa Oficial