Segurança: Índices da criminalidade referentes ao terceiro trimestre de 2000 apresentam tendência ge

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qua, 22/11/2000 - 17h41 | Do Portal do Governo

Os dados da criminalidade referentes ao terceiro trimestre deste ano apresentaram tendência geral de queda em todos os indicadores, principalmente nos crimes considerados violentos, destacou o secretário da Segurança Pública do Estado de São Paulo, Marco Vinicio Petrelluzzi, durante coletiva realizada na manhã desta quarta-feira, dia 22, na sede da Secretaria.

Comparando o terceiro trimestre do ano passado com o trimestre atual, os homicídios dolosos tiveram queda de 3,98% no Estado e de 7,51 na capital; os latrocínios (roubo seguido de morte) caíram 34,39% no Estado e 15,52% na capital.

Os crimes contra o patrimônio também apresentam declínio em relação ao mesmo período do ano passado. No Estado, os roubos caíram 3,57% e, na Capital, os números permanecem estáveis (aumento de 0,7%). As ocorrências de furtos aumentaram 1,84% no Estado e queda de 1,64% na capital; e os casos de furtos e roubos de veículos, em relação ao trimestre anterior, apresentaram queda de 1,71% no Estado e aumento de 0,36% na capital.

Os casos de roubos a banco, em comparação com o mesmo período do ano passado, tiveram queda de 44% no Estado e 31% na Capital. Os roubos a caixa eletrônico na capital tiveram queda de 33,34%; enquanto os casos de roubo de carga no Estado caíram 36,46%.

“O balanço é muito positivo, principalmente em relação a crimes violentos, pois apresenta uma queda constante e significativa já há um ano. Podemos considerar, portanto, uma tendência consistente. Os números ainda são altos, mas já podemos afirmar que estamos caminhando aos poucos para uma São Paulo menos violenta”, ressaltou Petrelluzzi.

Em relação aos crimes contra o patrimônio, o secretário destacou que, levando-se em conta o período de um ano, há também nesse caso uma tendência marcante de queda. A única exceção são os roubos e furtos de veículos que, apesar de apresentarem queda em relação ao trimestre passado, continuam com uma tendência de crescimento. “Este é o tipo de crime mais complexo para a polícia sozinha combater, porque existem inúmeras causas que acabam contribuindo para a sua ocorrência, tais como: fatores legais, a inexistência de qualquer tipo de segurança proporcionada pela fábrica, ausência de identificação das peças, que dificultam a prevenção desse tipo de crime. Mas estamos agendando uma série de conversas com técnicos do setor para estudarmos medidas não policiais para minorar este problema”, afirmou Petrelluzzi.

Sobre a queda dos índices, Petrelluzzi afirmou que “isto é resultado de muito esforço, muita inteligência e gente disposta a contribuir e os números agora divulgados começam a refletir um pouco do resultado de todo este trabalho.”