Secretários da Segurança firmam acordo de cooperação para combater crimes nas divisas

Parceria firmada pelo SULMaSSP vai possibilitar troca de informações e intensificar atuações em conjunto entre as polícias

sex, 29/09/2023 - 10h41 | Do Portal do Governo

Os secretários da Segurança Pública dos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina assinaram um termo de cooperação para efetivar o combate a crimes nas divisas.

A assinatura foi oficializada no terceiro encontro da SULMaSSP, realizada em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, nesta quinta-feira (28). Durante a cerimônia, os secretários receberam a medalha do mérito do policial militar.

Na prática, a iniciativa vai estreitar ainda mais as relações entre os estados na área da segurança pública, ampliando a troca de dados e de informações relacionadas à inteligência policial para combater o crime organizado que atua nas dividas e nas regiões fronteiriças.

Além disso, a ação também visa integrar as ações fiscalização entre as policiais.

“Nesse terceiro encontro, concretizamos esse termo de cooperação, de onde saíram grandes ideias. Pela parceira, foi realizada pela primeira vez em São Paulo uma operação em que recebemos as tropas de outros estados, que atuaram, inclusive, no litoral paulista. Nela, foram apreendidas mais de 11 toneladas de drogas”, afirmou Guilherme Derrite, secretário da Segurança Pública de São Paulo.

Os trabalhos foram iniciados em Curitiba, no Paraná, no final de março.

À época, as forças policiais puderam elaborar um diagnóstico sobre as principais dificuldades enfrentadas pelas forças públicas no combate ao crime e estabeleceram diretrizes para as atuações integradas.

Já no segundo encontro, realizado em São Paulo, em junho, foram elaboradas três principais propostas.

A primeira foi a alteração da Lei 7560/86 (FUNAD), para que sejam repassados aos estados de 50 a 70% dos recursos apreendidos derivados do crime organizado. A segunda, uma manifestação de apoio ao PL 6579/13, que prevê o fim das saídas temporárias e pede uma audiência do grupo com o Senado Federal.

Já a última foi uma carta apresentada aos parlamentares para reforçar o debate de segurança pública e política criminal no Brasil, através da produção dos 12 grupos de trabalho.