Secretaria pretende vacinar 3,1 milhões de crianças contra paralisia infantil

Expectativa é chegar a 95% de adesão em todo o Estado; campanha será realizada em 16 de junho

qua, 06/06/2007 - 11h15 | Do Portal do Governo

A Secretaria de Estado da Saúde pretende vacinar dia 16, das 8 às 17 horas, pelo menos 3,1 milhões de crianças com até 5 anos de idade contra paralisia infantil. A expectativa é atingir a meta de 95% de adesão. O Estado tem cerca de 3,2 milhões de crianças nesta faixa etária.

A prevenção é o meio mais seguro de controlar doenças. No caso da poliomielite a vacina é a única arma. O último caso de poliomielite registrado no Estado aconteceu em 1988, resultado dos bons índices de imunização alcançados. Como nas edições anteriores, a dupla Zé e Maria Gotinha divulgará a vacinação nas principais cidades paulistas.

Na campanha deste ano cerca de 18 mil postos de vacinação (fixos e voluntários), 52 mil profissionais e mais de 4,7 milhões de doses de vacinas contra poliomielite estarão à disposição da população em todo o Estado.

A vacinação contra paralisia acontece em duas etapas_ a primeira agora em 16 de junho e a segunda em agosto. As crianças precisam comparecer aos postos nas duas datas. Poderão receber, além da vacina contra a poliomielite, doses de vacinas que estejam em atraso na caderneta, como Tetravalente (contra difteria, tétano, coqueluche), Tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola) e contra hepatite B.

“A paralisia infantil é uma doença grave que pode ser evitada com a vacinação. Por isso é muito importante levar as crianças aos postos de saúde, primeiro agora no dia 16, depois em agosto”, afirma o secretário de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata.

A vacina contra a pólio é segura e os efeitos colaterais são extremamente raros. O último caso registrado da doença no Estado de São Paulo ocorreu em 1988, no município de Teodoro Sampaio. No Brasil a doença está erradicada há 15 anos, sendo que os últimos casos foram registrados no Rio Grande do Norte e Paraíba.

Caracterizada por febre, mal-estar, cefaléia e, em certos casos, paralisia, a poliomielite deve ser imediatamente notificada para a vigilância epidemiológica da região.

Da Secretaria da Saúde