A Secretaria de Estado da Habitação, por meio da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), está realizando no mês de junho uma série de plantões de atendimento na Região de Campinas e no Vale do Paraíba para agilizar a negociação de débitos com os mutuários. A meta é atender 5.162 inadimplentes, em 90 conjuntos habitacionais. Em Taubaté, os plantões serão realizados nos dias 7 e 8.
A CDHU tem 2.368 contratos ativos no município. No entanto, 682 mutuários estão com mais de três prestações atrasadas, índice que representa 28,8% de inadimplência. Para facilitar a negociação com esses inadimplentes, a equipe da Companhia fará plantões na Escola Estadual Miguel Pistilli, Rua Miguel Pistilli, nº 142, Cecap, Taubaté. O horário de atendimento será das 9 às 17 horas.
A meta é diminuir os percentuais de inadimplência não apenas em Taubaté, mas em todo o Estado e aumentar a arrecadação. Para tanto, já foram adotadas uma série de medidas para recuperar o crédito habitacional e estimular a negociação de débitos dos inadimplentes. Os resultados têm sido positivos. Em abril, a CDHU atingiu o menor índice de inadimplência dos últimos três anos, fechando o mês com 23,3%. No início de 2007 esse número era de quase 30%.
A Região de Campinas é a terceira colocada no ranking da inadimplência da CDHU no Estado de São Paulo, com 20,6% dos mutuários com mais de três prestações em atraso. Os líderes são Marília e Bauru, com 18,5% e 18,9%, respectivamente. Já o escritório regional da Companhia em Taubaté, que atende os municípios do Vale do Paraíba, com 28,7%, vem trabalhando para melhorar os números e após os plantões deverá apresentar uma redução no índice.
No mês de março, a Companhia bateu outro recorde. Atingiu a maior arrecadação mensal da sua história, com R$ 25 milhões recebidos de uma carteira de 307 mil mutuários. Desse total, mais de 39 mil estavam em atraso havia mais de um ano, o que significa uma recuperação de crédito inédita em apenas um mês. Tudo isso é reflexo das ações que a empresa vem implantando.
Essas medidas fazem parte do programa “Sempre em Dia”, que reduziu os juros das prestações em atraso de 12% para 3% ao ano. Além disso, o mutuário pode parcelar o débito, ampliar o prazo contratual como forma de baixar o valor da prestação e ainda, após fazer o acordo, utilizar o FGTS para quitar ou reduzir o financiamento. Se preferir, o Fundo de Garantia pode ser usado também para diminuir em até 80% o valor da prestação, de acordo com a renda familiar. Quem quitar a dívida à vista tem isenção total dos juros de mora.
Os mutuários que quiserem saber mais sobre o programa “Sempre em Dia” podem acessar o site www.cdhu.sp.gov.br. Lá, eles têm acesso a informações sobre o financiamento, emissão de boletos de prestações, cálculo do parcelamento da dívida, acordos e emissão de parcelas de amortização de débitos.
Da Secretaria da Habitação