Mais de 200 veterinários, agrônomos, biólogos, zootecnistas, pesquisadores e técnicos de apoio da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado participaram do Treinamento de Vigilância e Atendimento às Suspeitas de Doenças de Animais Aquáticos, promovido de forma online pela Coordenadoria de Defesa Agropecuária, Instituto de Pesca (IP) e Coordenadoria de Desenvolvimento Rural Sustentável (CDRS).
O objetivo do evento foi capacitar os profissionais envolvidos nas atividades da cadeia produtiva da pesca e da aquicultura a temas relacionados à sanidade dos animais aquáticos. A ideia foi entender as necessidades de ações de vigilância, identificação e suspeita de doenças e colheitas de amostras a fim de atender ao Programa Nacional de Animais Aquáticos, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
Segundo o diretor do Instituto de Pesca, Vander Bruno dos Santos, a aquicultura é uma atividade que vem crescendo no Brasil, por isso, há maior possibilidade de ocorrência de doenças, devido a maior produtividade e maior densidade na produção. “Dessa forma, é importante que toda a Pasta esteja preparada para evitar que determinadas doenças e viroses cheguem a nosso estado e, caso ocorram infecções, orientar de forma correta os produtores para minimizar os prejuízos”, afirma.
O IP, da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), desenvolve pesquisas na área de sanidade da aquicultura e tem trabalhado de forma integrada com as demais coordenadorias da pasta. Segundo Vander, o instituto realiza pesquisas em bacteriose e está equipando laboratório para realizar o diagnóstico de viroses em peixes. “Além disso, trabalhamos no desenvolvimento de vacinas e no uso de produtos, como os probióticos, que podem auxiliar na prevenção e combate dessas doenças”, explica.