Secretaria da Habitação discute Moradias Acessíveis

Encontro discutiu o Desenho Universal nas moradias de interesse social

sex, 13/02/2009 - 21h03 | Do Portal do Governo

Na quinta-feira, 12, a Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência recebeu em sua sede, representantes da Secretaria da Habitação, CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano), Ministério Público, engenheiros e arquitetos  para apresentação da etapa final de estudos do Grupo de Trabalho sobre a implantação do Desenho Universal nas moradias de interesse social.

No encontro, o grupo de trabalho apresentou à Secretária dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Dra. Linamara Rizzo Battistella, e ao Secretário de Habitação, Lair Krähenbühl, propostas viáveis para implantação do Desenho Universal nas moradias de interesse social a curto, médio e longo prazo. As propostas receberam indicações dos Secretários e devem ser definidas em meados de março.

O Grupo de Trabalho apresentou, principalmente, questões referentes a aumento de custos de construção em comparação às atuais unidades da CDHU. Para apenas aumentar a área das construções, o aumento médio no custo seria de 4,48%. Para se acrescentar complementos como caixa de descarga embutidas, pontos para campainha com sinal sonoro e luminoso e modificações nas pias, o aumento de custo seria de 5,51%. Para serem acrescentados também elevadores e plataformas móveis nas casas sobradadas e apartamentos o aumento seria de 10,51% e 21,67%, para um ou dois equipamentos de cada, respectivamente.

Desenho Universal na CDHU

Em setembro de 2008, foi assinado decreto que institui que todas as moradias de interesse popular construídas pela CDHU irão incluir o Desenho Universal em seus projetos. O objetivo é criar habitações acessíveis para todas as pessoas, independentemente de suas características pessoais, idade ou habilidades. A idéia é que qualquer pessoa, em qualquer fase da vida pode vir a experimentar a deficiência e, com o Desenho Universal, não é necessário para esse indivíduo mudar de casa, apenas fazer pequenas e baratas adaptações, para levar uma vida independente.

Da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência