Secretaria da Agricultura realiza segunda etapa de vacinação contra febre aftosa no Estado de São Pa

Campanha faz parte do programa de erradicação da doença

sex, 27/04/2001 - 11h02 | Do Portal do Governo

Começa na próxima semana a vacinação contra a febre aftosa no Estado de São Paulo. Durante o mês de maio, todos os animais (bovinos e bubalinos) de zero a 24 meses de idade devem ser vacinados.

O estoque de vacina é suficiente para a vacinação dos 5,5 milhões de animais existentes no Estado nesta faixa etária. A campanha faz parte do Programa de Erradicação da Febre Aftosa, desenvolvida pela Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento (SAA), por meio da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA).

Para esta segunda etapa de vacinação, a SAA estabeleceu uma parceria com os cursos de medicina veterinária das universidades e faculdades paulistas para implementar ações de caráter educativo, ao lado da ação fiscalizadora da defesa agropecuária. Segundo o secretário de Agricultura e Abastecimento, João Carlos de Souza Meirelles, esta parceria faz parte de um grande programa de ajuda da universidade e escolas técnicas para o aumento da produção, produtividade e da agregação de valores aos produtos de São Paulo. ‘A febre aftosa foi escolhida porque é hoje o maior fator de risco que o rebanho brasileiro tem’, explica Meirelles.

Leilões

Segundo o médico veterinário da CDA, Heinz Otto Hellwig, os leilões não serão interrompidos durante o mês de maio. Os animais só serão aceitos nos leilões e em outras concentrações de animais com a comprovação de que todos os animais do rebanho, de zero a 24 meses, foram vacinados no prazo de sete dias antes da realização do evento.

Vacinação

É muito importante que o criador vacine corretamente os animais. A primeira providência é fazer a separação e contagem do animais de zero a 24 meses para calcular o número de doses necessárias. A vacina deve ser adquirida em casas agropecuárias e acondicionada em isopor com gelo até a hora da vacinação, que deve ser realizada nas horas com temperaturas mais amenas, tomando-se cuidado com a assepsia da agulha e pistola de vacinação. Assim que proceder a vacinação, o criador deve procurar o Escritório de Defesa Agropecuária da região para fazer a notificação.