“Um projeto que marcará a história da Baixada Santista, que ganhará em investimentos e qualidade de vida”. Assim o prefeito de Santos, João Paulo Tavares Papa, resumiu a importância do SIM – Sistema Integrado de Transporte Metropolitano, que teve seu projeto apresentado nesta terça-feira, 26, oficialmente a todos os prefeitos da região, durante reunião do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista.
O SIM envolve a implantação de um sistema articulado, de média capacidade, sobre trilhos, com implantação da tecnologia VLT, e sobre pneus com a operação de ônibus articulados e biarticulados.
A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos – EMTU/SP – será a empresa responsável pelo desenvolvimento do projeto, implantação e operação do SIM. O próximo passo será a formação de um grupo de trabalho que, até o final de 2007, deve concluir o projeto básico. No primeiro semestre de 2008 a previsão é de que o grupo já esteja elaborando o projeto executivo e providenciando as licenças ambientais.
O Secretário dos Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella, afirmou que o SIM é um projeto para toda Baixada Santista, procurando atender às peculiaridades de cada município. “Favorecerá o desenvolvimento econômico da região e será fator essencial para a atração de empreendimentos, além de propiciar maior mobilidade à população. Estou contente que o Governo do Estado e a Secretaria dos Transportes Metropolitanos caminham para vencer uma barreira urbanística que existe na região desde 1913.”
A fase inicial do projeto está orçada em R$ 640 milhões e inclui a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) entre Santos e São Vicente (Terminal Barreiros – Terminal Porto) com a utilização da malha ferroviária já existente. O valor do investimento será dividido entre os municípios beneficiados (R$ 360 milhões), governo do Estado (R$ 140 milhões) e iniciativa privada por meio de concessão (R$ 140 milhões).
Do total dessa fase inicial, R$ 430 milhões serão destinados a obras de infra-estrutura para a implantação do sistema (adequação do viário, obras de arte) e outros R$ 210 milhões irão para a operação dos corredores de ônibus e do sistema alimentador.
Da EMTU
