A Secretaria da Saúde prepara para sábado, 28, um grande esforço para imunizar, das 8 às 17 horas, os idosos paulistas contra gripe. Haverá três mil postos a mais por todo o Estado, num total de 6,4 mil unidades disponíveis.
O esforço faz parte da estratégia estadual para atingir a meta de imunizar 70% dos idosos na campanha, que acontece até 4 de maio (com exceção do domingo e do feriado em 1º de maio). Na segunda-feira os postos poderão funcionar ou não, dependendo de decisão das prefeituras responsáveis. A expectativa é imunizar 2,5 milhões de idosos até 4 de maio, 70% dos 3,6 milhões de moradores das 645 cidades paulistas.
A distribuição e a aplicação das doses envolvem cerca de 30 mil profissionais, 2.300 carros e quatro barcos em todo o Estado. A campanha inclui também a vacinação dos idosos internados em cerca de 1.500 asilos e casas de repouso instalados em todo o Estado. Em 2006 o Estado teve 80,22% de adesão à campanha, superando a expectativa de 70%.
“É importante aproveitar este sábado para ir ao posto. São mais 3.000 unidades volantes à disposição da população. Não há reações adversas graves à vacina e se evita complicações causadas pelo vírus”, afirma o secretário de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata.
Durante a Campanha de Vacinação dos Idosos a Secretaria oferece à população, além da vacina contra o vírus da gripe, a vacina dupla, contra tétano e difteria, e a vacina contra o pneumococo, bactéria causadora de pneumonias, otites, sinusites, faringites e meningites. A vacina contra Influenza não tem conta-indicação nem causa reação.
Fábrica de vacinas
A Secretaria de Estado da Saúde inaugurou nesta quinta-feira, 26, a primeira fábrica de vacinas contra gripe (utilizadas anualmente na Campanha de Vacinação) do hemisfério sul do planeta. Com cerca de 10 mil m², a unidade tem capacidade de produzir até 40 milhões de doses de vacina por ano. A partir de 2008 a Secretaria suprirá completamente a demanda nacional, o que vai gerar economia de R$ 100 milhões aos cofres públicos.
O investimento do governo do Estado na nova fábrica foi de R$ 34 milhões para as obras. O Ministério da Saúde investiu outros R$ 34 milhões para a aquisição de equipamentos de última geração. Hoje as vacinas são importadas da França e envasadas pela secretaria de Estado da Saúde, no Instituto Butantan (na capital), antes de serem distribuídas para todo o Brasil.