A Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) divulga no próximo dia 7 de março, quarta-feira, três estudos sobre o mercado de trabalho da mulher na Região Metropolitana de São Paulo e no Estado. Os dados foram retirados da Pesquisa de Emprego e Desemprego Seade-Dieese e do Cadastro Geral de Empregados do Ministério do Trabalho e Emprego.
A coletiva de imprensa para a divulgação do boletim Mulher&Trabalho será às 10h30, na Av. Cásper Líbero, 464. O trabalho tem o apoio do Fundo para Igualdade de Gênero do Canadá, do Conselho Estadual da Condição Feminina, do Dieese e da Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho.
O primeiro estudo do boletim informa que, em 2000, a taxa de participação da mulher na Região Metropolitana de São Paulo, cresceu num ritmo menor do que ocorreu no ano anterior. O nível de ocupação das mulheres também apresentou decréscimo em relação ao dos homens, e a diferença salarial entre os dois sexos, que vinha caindo nos últimos anos, estacionou em 2000. As mulheres adultas que tinham mais facilidades para arrumarem emprego, perderam espaço para as mais jovens.
O estudo seguinte analisa os rendimentos dos que menos recebem: mulheres e negros. Os rendimentos de todos os ocupados em 2000 acusaram queda, mas os das mulheres e negros, independentemente do sexo, caíram mais ainda.
O último estudo traz dados sobre o mercado de trabalho da mulher com carteira assinada em todas as regiões do Estado. Na região de Franca, a recuperação da indústria calçadista foi, provavelmente, responsável pelo bom desempenho das contratações femininas. Em Barretos, o aumento de postos pode ter ocorrido em virtude do crescimento de oferta de trabalho nos serviços
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