A Secretaria da Saúde de São Paulo promove megacampanha de vacinação de 18 a 24 de agosto para atualizar a caderneta de vacinação de 2,9 milhões de crianças paulistas menores de 5 anos e aplicar eventuais doses atrasadas, conforme a faixa etária. Para tanto, os pais ou responsáveis devem levar os filhos ao posto de saúde mais próximo de sua residência.
Cerca de 4 mil unidades de saúde, fixas e volantes, em todo o Estado de São Paulo, funcionarão amanhã (18), das 8 às 17 horas e contarão com o apoio de 36,5 mil profissionais da área. Postos volantes serão compostos por equipes que irão a áreas rurais ou locais de difícil acesso para garantir a realização da campanha em todas as regiões do Estado. A ação mobilizará, em parceria com as prefeituras do Estado, 2,5 mil carros, 48 ônibus, cinco barcos e 15 outros tipos de veículos de transportes.
Estarão disponíveis na megacampanha doses contra 15 tipos de doenças, entre elas paralisia infantil, pneumonia, febre amarela, gripe, rotavírus e meningite. Pela primeira vez, será oferecida a vacina Pentavalente, que imuniza contra difteria, tétano, coqueluche, meningite e hepatite B. “Pentavalente não é acréscimo de vacinas, é uma injeção com as cinco vacinas”, esclarece a pediatra Helena Sato, diretora de Imunização da pasta da Saúde.
Outra novidade é a disposição da vacina Vip, conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). “A sugestão da OMS é aplicar a vacina, a exemplo de outros países. Injetável, será empregada para reforçar a erradicação da paralisia infantil, inexistente no Brasil há mais de 20 anos”, informa a diretora. As primeiras duas doses serão oferecidas aos bebês com dois e quatro meses de vida. Nas doses seguintes, serão aplicadas doses da vacina oral Sabin (empregada até então contra a doença): terceira dose aos seis meses, primeiro reforço, com um ano e três meses e, segundo reforço, entre 4 e 6 anos de idade.
Ela recomenda levar a caderneta de vacinação das crianças, documento fundamental para comprovar quais doses já foram aplicadas, quais estão em atraso e quais deverão ser programadas nos meses ou anos seguintes. Caso os pais ou responsáveis tenham perdido esse documento dos filhos, compareçam no mesmo posto de saúde onde as crianças foram vacinadas anteriormente, para consultar o registro histórico no arquivo da unidade e verificar a necessidade de tomar ou não certos antídotos.
Da Agência Imprensa Oficial
