Com abelhas, nem tudo é mel

A cada dia, em média, seis paulistas são vítimas de ataques de abelhas e encaminhados para atendimento em hospitais. De janeiro a julho, houve 1.291 registros e quatro mortes em […]

ter, 04/09/2012 - 9h59 | Do Portal do Governo

A cada dia, em média, seis paulistas são vítimas de ataques de abelhas e encaminhados para atendimento em hospitais. De janeiro a julho, houve 1.291 registros e quatro mortes em todo o Estado, de acordo com dados informados pelos municípios ao Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE), da Secretaria da Saúde.

Entre as regiões com o maior número de pessoas acidentadas estão Campinas e Piracicaba, ambas com 218 notificações, seguidas de Botucatu, 118, e Araraquara, com 114 casos. Em 2011, o número de casos no Estado chegou a 2.080 de janeiro a dezembro, com três óbitos.

Assim como escorpiões, aranhas e serpentes, as abelhas são consideradas animais peçonhentos, em razão do veneno contido nos ferrões. Mas no caso das abelhas, a notificação só é compulsória se houver vítimas de enxames.

“O efeito do veneno varia de organismo para organismo. Dependendo do número de ferroadas, da quantidade de veneno injetado e da demora em busca de auxílio médico, os ataques podem levar à morte, caso a pessoa seja alérgica, por exemplo”, afirma Joseley Casemiro Campos, técnica da zoonoses do CVE.

Não espremer ferrão

Segundo Joseley, os acidentes normalmente estão relacionados ao ambiente de trabalho, como lavouras. Por isso, algumas medidas são fundamentais para evitar os ataques. Entre elas, recomenda-se o uso de roupas adequadas e claras, preferencialmente brancas, em caso de manipulação das colmeias, já que cores fortes podem desencadear comportamento agressivo das abelhas.

Além disso, é recomendável o uso de chapéus e roupas de manga longa em locais propícios ao aparecimento de enxames. Em caso de acidente, a dica é retirar os ferrões com pinças e procurar o serviço de saúde mais próximo. “Não se deve, de forma alguma, espremer o ferrão para que ele saia, isso pode ocasionar liberação de mais veneno”, explica Joseley.

Da Agência Imprensa Oficial