Baixa imunidade exige vacinação

A prevenção de doenças é muito importante para manter bom estado clínico de pacientes com baixa imunidade em tratamento médico. Por isso, o Instituto do Câncer do Estado de São […]

ter, 13/11/2012 - 10h15 | Do Portal do Governo

A prevenção de doenças é muito importante para manter bom estado clínico de pacientes com baixa imunidade em tratamento médico. Por isso, o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), maior centro de oncologia da América Latina, salienta a importância de atualizar a carteira de vacinação desses doentes, cuidadores e familiares.

Os doentes apresentam baixa imunidade (imunodeprimidos) devido ao tratamento de câncer com quimioterapia, de Aids, uso de corticoides ou remédios para evitar rejeição pós-transplante. Esse grupo de pacientes necessita de cuidados especiais na hora da vacinação. Eles só podem receber vacinas com patógenos mortos ou com vírus e bactérias inativados, como a da influenza, pneumonia, tétano, hepatites A e B.

“Os imunodeprimidos não podem ser vacinados com vírus ou bactérias enfraquecidos (como a tríplice viral e a de febre amarela) porque podem ocasionar doenças a quem está com a imunidade baixa. Antídotos com vírus enfraquecidos só são seguros às pessoas com boa imunidade”, alerta a infectologista Lígia Pierrotti, do Icesp. Também frisa a necessidade de os familiares e cuidadores desses pacientes tomarem todas as doses de vacinação previstas no calendário, para evitar a transmissão cruzada. A regra também vale aos profissionais de saúde.

Riscos da gripe

A infectologista informa que, neste ano, o Icesp aplicou quase 2,5 mil doses do antídoto contra a gripe entre seus profissionais de saúde, considerando elevada a adesão. Ainda que a resposta de pacientes imunodepremidos às vacinas seja menor que a da população comum, eles devem receber os antídotos indicados para evitar outros problemas de saúde. “Gripe grave com incidência de pneumonia é cinco vezes mais frequente no paciente com câncer do que na população idosa com mais de 65 anos. A mortalidade do paciente oncológico, internado com complicações da gripe, é dez vezes superior à mortalidade de pessoas sem câncer, internadas por complicações da gripe”, alerta Lígia.

Pacientes imunodepremidos que ainda não tenham sido imunizados contra a gripe podem procurar o Centro de Imunizações do HC ou os Centros de Referências de Imunizações Especiais (Cries). Nessa ocasião, o doente tem prioridade na atualização de sua caderneta vacinal. Familiares e pacientes também podem atualizar a caderneta gratuitamente.

Da Agência Imprensa Oficial