Saúde: Vacinação em massa possibilita queda de casos de rubéola no Estado

Até agosto, foram notificados 11 casos da doença, que significa 0,5% do registrado em 2000, quando houve 2.566 ocorrências

sáb, 26/08/2006 - 17h10 | Do Portal do Governo

A vacinação em massa possibilitou a queda dos casos de rubéola no Estado. Este ano deve registrar o menor número da história. Até agosto, São Paulo notificou 11 casos da doença, que significa 0,5% do registrado em 2000, quando houve 2.566 ocorrências. Depois desse grande índice, a Secretaria da Saúde realizou, em 2001, campanha de vacinação em massa para mulheres entre 15 e 29 anos, exatamente a faixa etária mais comprometida pela enfermidade. Nessa campanha, 4,8 milhões de pessoas foram imunizadas.

Em 2001, registrou-se a redução de 42%, caindo de 2.566 para 1.486 casos. Em 2002, houve 277 pessoas infectadas. Nos três anos seguintes, os números foram reduzidos para 152, 129 e 35, respectivamente.

A rubéola normalmente é uma doença benigna que não deixa seqüelas. Em mulheres grávidas, porém, há o risco de causar aborto. Se nascer, o bebê pode apresentar problemas como cegueira, surdez e retardo mental, característicos da Síndrome da Rubéola Congênita. Esse foi o motivo de priorizar a vacinação das mulheres. Desde 1992, os postos do País imunizam crianças com a vacina SCR, contra o sarampo, caxumba e rubéola. A primeira dose é com um ano de idade. A segunda, entre quatro e cinco anos. Mulheres em idade fértil também podem tomar a vacina nos postos de saúde.

A rubéola é uma doença contagiosa causada por vírus e a transmissão ocorre de pessoa para pessoa pela via respiratória. O período de incubação pode ser de até 20 dias e as reações mais freqüentes são febre, manchas vermelhas e ínguas no pescoço e nuca. Há casos que podem não apresentar os sintomas e a doença passa despercebida.

Da Assessoria de Imprensa da Secretaria da Saúde

 

(AM)