Estudo constata que a exposição crônica ao tabagismo pode interferir na mecânica de funcionamento e na estabilidade da estrutura vascular das aortas toráxicas e abdominais. A pesquisa foi realizada pelo formando Rodrigo Gibin Jaldin, da Faculdade de Medicina (FM), campus de Botucatu.
O trabalho foi reconhecido com o “Prêmio Frank Veith para a Ciência Básica e Pesquisa”, durante o “9º Congresso Panamericano de Cirurgia Vascular”, realizado este mês, no Rio de Janeiro. O mesmo trabalho já havia sido contemplado com o “Prêmio Dr. Mário Rubens Guimarães Montenegro” no 15° Congresso Médico Acadêmico de Botucatu.
A pesquisa foi realizada com 48 ratos, divididos em dois grupos. O de não-fumantes e o dos que foram expostos à fumaça de cerca de 40 cigarros por dia, durante seis meses. Após os períodos experimentais, os animais foram sacrificados para a observação de suas aortas.
Nos animais que mantiveram contato com o cigarro foram observados processo degenerativo da camada média das aortas, como degradação das fibras elásticas, atrofia da camada muscular e aumento na deposição de colágeno. Também foi constatada uma redução significativa do limite de elasticidade para a aorta torácica, alterações do coeficiente de rigidez e da força de ruptura para a aorta abdominal.
Do site da Unesp