Saúde realiza ‘Semana de Combate ao AVC’ em Bauru

Programação envolve orientações ao público e simpósios para profissionais de saúde; AVC está entre as principais causas de morte no mundo

ter, 23/10/2018 - 17h03 | Do Portal do Governo

Intitulada “Reerguendo-se após um AVC”, a campanha tem a participação do Departamento Regional de Saúde (DRS) de Bauru e dos hospitais de Base e Estadual de Bauru, além da participação da Secretaria Municipal de Saúde de Bauru, do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e setores privados da saúde na região.

A ação envolve orientações ao público geral e simpósios para profissionais de saúde, abordando a assistência ao paciente com sinais e sintomas de AVC para a redução de casos e mortalidade pelo AVC no Brasil, com foco nos desafios e triunfos enfrentados pelos sobreviventes e cuidadores de pacientes.

A região conta com uma linha de atendimento específica, por meio da qual pacientes com quadros graves de acidente vascular cerebral (AVC), infarto e trauma têm diagnóstico por médicos do SAMU e encaminhamento direto aos hospitais de referência da região, após diagnóstico de médicos do SAMU. O Hospital de Base de Bauru, por exemplo, é referência nesse protocolo desde 2017, oferecendo o tratamento que é integrado ao Serviço de Neurologia Clínica da unidade.

O AVC está entre as principais causas de incapacidade e morte no mundo, e pode afetar pessoas de qualquer idade. A prevenção pode evitar 90% dos casos e o reconhecimento dos sinais de alerta do AVC e o rápido tratamento de urgência em um centro de AVC diminui a chance de sequelas.

Relação com obesidade

“O indivíduo que tem tenha a obesidade abdominal, seja homem ou mulher, tem risco aumentado de ter infarto 2,5 vezes maior do que aquele que não tem a obesidade abdominal. Já para o AVC, o risco aumenta por esse acúmulo de gordura, com 500 mil AVCs por ano no Brasil”, explica Álvaro Avezum, cardiologista e diretor de pesquisa da divisão de Pesquisa do Instituto Dante Pazzanese.

Para se prevenir contra o excesso de gordura, é preciso medir a circunferência da barriga bem no meio do umbigo com a fita métrica e sem apertar. O nível normal para os homens é de 90 cm e para as mulheres de 80 cm. “Isso não tem a ver com estética, mas sim uma gordura que metabolicamente produz hormônios que aumentam o risco cardiovascular”, alerta o cardiologista.

A alimentação adequada, aliada à prática de atividades físicas diárias, pode prevenir o surgimento de problemas cardiovasculares como o AVC e o infarto, em mulheres e homens.

O número de mulheres vítima de infarto aumentou consideravelmente nos últimos anos. “As mulheres estão cada vez mais parecidas com os homens no estilo de vida, mas é possível mudar esse quadro por meio da prevenção”, diz a nutricionista Lara Natacci.