Saúde realiza 1º Mutirão do Coração

Participantes são avaliados quanto ao risco de problemas cardíacos

sáb, 27/06/2009 - 9h00 | Do Portal do Governo

Atualizada às 17h50

A Secretaria da Saúde, em parceria com as prefeituras de São Paulo e de Campinas e a Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp), realizou sábado, 27, o 1º Mutirão do Coração.

O objetivo foi avaliar o risco que os pacientes atendidos têm de sofrer algum tipo de problema cardíaco nos próximos cinco anos. Para essa avaliação, eles passaram por medição de peso, altura, circunferência abdominal e pressão. Os participantes ainda preencheram um questionário sobre seus hábitos de vida. Quem teve avaliação de risco foi encaminhado para acompanhamento em uma unidade pública de saúde.

Devem ter sido atendidas cerca de 150 mil pessoas em São Paulo e Campinas nesta primeira edição do projeto. O mutirão contou com 500 unidades de atendimento – 420 Unidades Básicas de Saúde do município de São Paulo, 50 unidades de Campinas e 30 hospitais da rede estadual de saúde.  

Para participar não era necessário agendamento prévio. Bastava comparecer na unidade de saúde participante, apresentar CPF ou cartão do SUS.  

Durante o mutirão, todos os participantes receberam uma Cartilha do Coração, com orientações sobre fatores de risco cardiovascular como tabagismo, obesidade, hipertensão, colesterol alterado, triglicérides, diabetes e estresse. A publicação também traz dicas de exercícios físicos e de alimentação saudável que vão ajudar o indivíduo a ter mais qualidade de vida e, consequentemente, uma saúde melhor.

“A prevenção é sempre a melhor opção para evitar problemas de saúde graves e o mutirão segue essa política. Trata-se de um projeto-piloto, que deverá ser ampliado no próximo ano para outras cidades paulistas”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata.

Pessoas com idades entre 35 e 74 anos (faixa etária onde o risco é mais elevado) receberam o resultado da avaliação de risco cardiovascular (que vai de baixo, médio e alto). Caso o participante apresente risco alto ou moderado, ele receberá uma carta com orientação para procurar um profissional da área de saúde. Quem tiver resultado positivo na avaliação, receberá uma carta de parabéns.

Pessoas abaixo de 35 e acima de 74 anos também puderam fazer as avaliações e tiveram os dados coletados, mas não receberam o resultado do risco, pois nessa faixa etária ele é considerado impreciso pelos especialistas.