Saúde oferece exames gratuitos para população

Mais de 30 mil pessoas passaram pela Feira da Cidadania e Saúde

qui, 01/10/2009 - 17h30 | Do Portal do Governo

Quem passou pelo Shopping Metrô Tatuapé no dia 19 de setembro parou por alguns instantes e pode fazer testes de diabetes, colesterol, acupuntura, medição de pressão, eletrocardiograma, ultrassom, massagem e prevenção do câncer de mama. Todos esses serviços foram realizados durante a 7ª Feira da Cidadania e Saúde, promovida pela Secretaria da Saúde, em conjunto com o Hospital Leonor Mendes e o shopping. A feira reuniu mais de 60 expositores que ofereceram serviços de cidadania (emissão de RG, CPF e carteira de trabalho, juizados de pequenas causas e fotos para documentos), além de cortes de cabelo, maquiagem, recreação infantil e trabalhos manuais. 

O diretor do Hospital Leonor Mendes de Barros, Coríntio Mariani Neto, comemora. “A iniciativa começou tímida há sete anos lá no hospital com apenas nossos funcionários. Naquele ano, atendemos 300 pessoas. Com o passar do tempo, várias instituições particulares e estaduais aderiram à ideia. Este ano reunimos mais de 60 expositores e oferecemos 89 serviços”, informa. 

Diagnóstico precoce 

As voluntárias e usuárias do IPGeriatria e Gerontologia, Elza de Souza e Maria Benedita Silva, participaram do evento como massageadoras. “Meus filhos apoiam o meu trabalho e meu marido prefere que eu exerça esse tipo de serviço em vez de ficar reclamando em casa”, brinca. O Hospital do Mandaqui, localizado na zona norte da capital, levou a cardiologista Alessandra Badreddine e um aparelho de eletrocardiograma. A médica ressalta a importância da feira e diz que hoje em dia as pessoas estão interessadas no diagnóstico precoce das doenças cardíacas. 

O Instituto Se Toque participou com estagiários que atenderam o público ao longo do dia. Eles deram sobre saúde integral, hábitos de vida saudável e, principalmente, esclareceram a respeito da prevenção do câncer de mama. “O autoexame e a mamografia são importantes para a detecção precoce da doença que, se descoberta no começo, tem grandes chances de cura”, informa Thereza Ferraz, coordenadora pedagógica do instituto. Ela diz que as mulheres, independentemente de idade, cultura ou status, têm medo da doença. “A palavra câncer infelizmente ainda está associada à morte”. As mulheres reclamam da demora do tratamento. “Quando descobrem que estão com o problema, fazem o exame e iniciam o tratamento tarde demais”, afirma o estagiário e estudante de Medicina Francelin Carvalho. 

Multiplicadores 

Para agilizar o tratamento, o Instituto Se Toque firmou parceria com o Hospital Municipal Vila Nova Cachoeirinha. “Agora, quando a mulher recebe o diagnóstico positivo, é imediatamente encaminhada para o hospital, onde é submetida a todos os procedimentos necessários”, esclarece Thereza. Além disso, o instituto estabeleceu trabalho conjunto com escolas públicas da zona norte de São Paulo. “Os alunos são os melhores multiplicadores da ação. Eles recebem as informações e passam para as mães, amigas e vizinhas. É uma corrente que funciona muito bem”, constata Thereza. 

O câncer de mama é a principal causa de morte entre as mulheres. A doença acomete também os homens. “Por isso, a importância do autoexame masculino”, alerta Francelin. Ao final das exposições, os participantes ganharam o Colar da Vida, feito com pérolas (imitação) que remetem à prevenção da doença. As mulheres que se encontram no grupo de risco do câncer de mama (com mais de 40 anos, a partir de 35 anos e com histórico familiar da doença ou alteração nos mamilos) foram encaminhadas para avaliação clínica no estande do Hospital Leonor Mendes de Barros. 

Da Agência Imprensa Oficial