São Paulo acaba de ganhar banco para transplante de peles, ossos, vasos, tendões, nervos e cartilagens. A unidade pertence ao Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE). Em âmbito paulista, o Hospital das Clínicas, na capital, também dispõe de banco de peles. Com investimentos de R$ 120 mil, a nova ala do HSPE ocupa 180 metros quadrados, em dez salas com refrigeração. Permitirá coleta, preparo e estocagem de tecido músculo-esquelético, para transplantes em vítimas de queimaduras, acidentes automobilísticos, câncer ósseo e outros males que exigem substituição de tecido, cartilagem, tendões, ossos e vasos.
Sem deformação
A captação será feita apenas de cadáver e não desfigura o doador. Isso é possível porque os órgãos e tecidos são retirados, na forma de enxertos, de áreas não expostas, de tal modo que o corpo é reconstituído sem deixar deformação. Além do benefício direto do enxerto, o transplante propicia redução do tempo de internação dos pacientes. “Os enxertos de tecidos são mais eficientes que os sintéticos e a recuperação, mais rápida”, afirma a diretora do HSPE, Maria Ângela de Souza Ferreira. São Paulo responde por 40% do total brasileiro de transplantes de órgãos.
A meta da Secretaria da Saúde é ampliar o segmento de ossos e tecidos. O projeto seguiu padrões internacionais, de maneira a funcionar em total conformidade com as normas técnicas e de qualidade exigidas pelo Sistema Nacional de Transplantes. Esse tipo de transplante não passa por uma central – os hospitais mantêm contato diretamente.
Da Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado da Saúde
C.C.
