A Secretaria de Estado da Saúde, por intermédio do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) do Estado, decidiu promover, em parceria com o Ministério da Saúde, um estudo para identificar a prevalência de contaminação pelas hepatites A, B e C entre a população da cidade de São Paulo.
No total, as equipes visitarão 3.299 domicílios de vários bairros da capital, escolhidos por sorteio prévio, para entrevistar moradores e coletar amostras de sangue. Além de auxiliar o estudo, os participantes receberão, em casa, os resultados dos exames_ havendo necessidade, terá acompanhamento do ambulatório de gastroenterologia do Hospital das Clínicas de São Paulo, ligado à Secretaria.Onze bairros já foram sorteados. Outros ainda serão escolhidos.
Os exames coletados e repassados para análise no Instituto Adolfo Lutz, laboratório da Secretaria considerado o maior do Brasil.O objetivo do estudo é conhecer a freqüência de ocorrência das hepatites virais entre os paulistanos e esclarecer algumas questões sobre a forma de transmissão, para permitir o planejamento das ações de prevenção, assistência e controle.
Atualmente o Estado trabalha com estimativas do Ministério da Saúde, o que será modificado com este estudo.“A maioria das pessoas infectadas por hepatites não apresenta sinais ou sintomas. Por isso é fundamental esse trabalho de busca ativa de casos, pois somente com a realização de exames de sangue é possível verificar se as pessoas contraíram ou não esses vírus”, afirma a coordenadora de Controle de Doenças da Secretaria, Clélia Aranda.
Todas as equipes de pesquisa, formadas por um entrevistador e um coletador (auxiliar de enfermagem), estarão devidamente identificadas com crachá, e usarão, evidentemente, materiais descartáveis para as coletas de sangue. O trabalho se estenderá até o mês de outubro.
Bairros já definidos
1. Mooca
2. Cangaíba
3. Tatuapé
4. São Mateus
5. Cidade Líder
6. Itaquera
7. Arthur Alvim
8. Penha
9. Sacomã
10. Sapopemba
11. Cursino
Da Secretaria da Saúde
