O Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, da Secretaria de Estado da Saúde, acaba de chegar a uma marca expressiva: 200 transplantes do coração. É o maior transplantador de coração para adultos do Brasil, à frente do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas de São Paulo, outro hospital estadual.
Realizando este tipo de cirurgia desde o fim de 1991, o Dante Pazzanese é hoje o maior complexo hospitalar especializado em cardiologia do Brasil. É referência para todo o mundo, atendendo pelo Sistema Único de Saúde (SUS), gratuitamente. Em 2005 realizou 19 transplantes de coração. Em 2006 já foram 4 (incluindo esta última operação). No Estado já foram realizadas 14 transplantes de coração neste ano. Noventa e nove pessoas aguardam por um coração no Estado.
No último domingo, um jovem de 19 anos, recebeu o 200º coração transplantado no Dante. O paciente era considerado prioritário na lista de espera porque tinha um problema congênito que causou a deterioração do músculo cardíaco, o que provocava arritmias graves. O quadro clínico do paciente, após a cirurgia é considerado estável pelos médicos e ele passa bem.
Em novembro a Secretaria dobrou o tamanho do Dante Pazzanese, com investimento de R$ 58,5 milhões. Foram R$ 39 milhões em obras e R$ 19,5 milhões em equipamentos. O novo prédio abriga 160 leitos de enfermaria, 74 leitos de UTI, sendo 50 de UTI geral e 24 de UTI coronariana, 8 salas cirúrgicas e 6 salas de hemodinâmica. Ao todo o hospital passou de 245 leitos para 492 leitos.
Os 200 transplantes do Dante começaram em 1991. O primeiro paciente infelizmente faleceu. O segundo (em 24 de agosto de 1992), então com 34 anos, está vivo até hoje. A Central de Transplantes do Estado, que gerencia todo os transplantes de órgãos em São Paulo, foi criada em 1997_ de lá para cá foram 164 transplantes no Dante.
“É uma marca expressiva. Mostra a competência dos profissionais que trabalham no Dante. Claro que queremos sempre mais. Com aumento de doações, que só vem com a conscientização da população, pretende-se chegar o mais rápido possível ao número 250, ao 300, enfim, a mais transplantes”, afirma o secretário de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata.
Assessoria de Imprensa Secretaria da Saúde
