São Paulo registra 257 casos de febre amarela em macacos em 2018

Neste ano, a maior concentração de epizootias (morte ou adoecimento dos animais) está na região de Sorocaba

seg, 29/10/2018 - 14h53 | Do Portal do Governo

De acordo com o Centro de Vigilância Epidemiológica, o ano de 2018 notificou até o dia 23 de outubro 257 casos de febre amarela em macacos no Estado de São Paulo. Neste período, seis casos ocorreram na região de Franco da Rocha, dentre os quais cinco em Mairiporã.

Neste ano, a maior concentração de epizootias (morte ou adoecimento dos animais) está na região de Sorocaba. Já a cidade com maior número de casos é a capital paulista, com 65 macacos mortos pela doença.

“A vacinação é a principal forma de proteger a população contra a febre amarela. Por isso, é imprescindível que todas as pessoas que moram no local compareçam aos postos de saúde”, afirma o secretário Marco Antonio Zago.

A ocorrência de epizootias evidencia a circulação do vírus. Por isso, é fundamental a imunização, especialmente para quem não ainda não foi vacinado e que irá se deslocar para áreas de mata. A vacina contra febre amarela deve ser tomada pelo menos dez dias antes de viagens. As doses estão disponíveis em postos espalhados por todo o Estado.

“A imunização é a principal forma de proteger a população contra a febre amarela. Por isso, é imprescindível que todas as pessoas ainda não imunizadas”, alerta a diretora de Imunização da Secretaria, Helena Sato.

A redução no surgimento de novos casos em humanos está relacionada às ações de imunização promovidas pelo Estado. Somente em 2018, já foram vacinadas contra a febre amarela mais de oito milhões de pessoas. O número ultrapassa a marca da vacinação no ano de 2017, quando 7,4 milhões de doses foram aplicadas. É também superior à vacinação na década passada, quando sete milhões de pessoas foram imunizadas entre 2007 e 2016.

“Nós estamos fazendo o acompanhamento da febre amarela desde o surgimento do primeiro caso, há 20 meses. Nós precisamos atender às pessoas que vivem em regiões onde a doença é uma ameaça”, comenta o infectologista Marcos Boulos, sobre a característica da doença, que não chega e vai embora de um dia para o outro.

As pessoas que se vacinaram contra febre amarela de 2006 para trás, com dose única, estão protegidas pela a vida inteira.