São Paulo prorroga vacinação contra rubéola até 19 de setembro

Estado de SP já vacinou 10,6 milhões de pessoas. Imunização será estendida por mais uma semana

sex, 12/09/2008 - 16h18 | Do Portal do Governo

A Secretaria de Estado da Saúde indicou a prorrogação da Campanha de Vacinação contra a Rubéola em todo o Estado de São Paulo. Até a quinta-feira, 11 de setembro, cerca de 10,6 milhões de pessoas entre 20 e 39 anos já haviam sido imunizadas. Esse número representa 74,23% do público alvo da campanha.

Na Capital, 3 milhões de pessoas já tomaram a vacina, o equivalente a 77,84%. No restante do Estado, a região que mais vacinou foi Barretos (83,26%), seguida pelo Vale do Ribeira (82,53%), Botucatu (82,39%), Marília (79,61%) e Baixada Santista (77,57%).

A meta da Secretaria é imunizar 13,5 milhões de paulistas entre 20 e 39 anos de idade. As pessoas devem receber a vacina da rubéola mesmo que já tenham tomado alguma dose anteriormente.

“A vacinação é muito importante. Quem ainda não tomou deve comparecer a uma unidade de saúde e se proteger contra a doença”, afirma Helena Sato, diretora de Imunização da Secretaria.

Em 2007 foram registrados no Estado de São Paulo 1.659 casos de rubéola, dos quais 1.122 (68%) em homens, segundo balanço do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE), órgão da Secretaria. Foi o número mais alto da doença desde 2000, quando 2.566 paulistas contraíram a doença. Em 2006 foram 66 casos.

Desde 2.000 a vacina contra a rubéola faz parte do calendário nacional de imunização e é aplicada gratuitamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde). A primeira dose deve ser tomada com 12 meses de vida, com reforço entre 4 e 6 anos de idade. A Secretaria também indica a vacinação para qualquer pessoa nascida a partir de 1960 que não tenha recebido nenhuma dose anterior, mas nesta campanha o foco são os paulistas entre 20 e 39 anos de idade.

A doença

A rubéola é uma doença infecciosa causada por vírus do gênero rubivirus e transmitida por secreções nasofaríngeas expelida pelo doente ao tossir, respirar, falar ou respirar. Os principais sintomas são febre baixa, manchas no corpo, dores articulares, conjuntivite, coriza e tosse.

Normalmente a rubéola é uma doença benigna, mas quando ocorre durante a gestação há o risco de Síndrome da Rubéola Congênita, que pode comprometer o desenvolvimento do feto e causar abortamento espontâneo, morte fetal e malformações congênitas como surdez, glaucoma, catarata e diabetes.

A vacina contra a rubéola não é indicada apenas para pessoas imunodeprimidas (em tratamento de câncer e Aids, por exemplo) e mulheres grávidas. As gestantes poderão ser imunizadas somente após o parto.

Cobertura vacinal até 1º de setembro:

Capital: 77,84%
ABC: 68,85%
Mogi das Cruzes: 72,77%
Osasco: 73,74%
Araçatuba: 76,41
Araraquara: 57,06%
Assis: 76,48%
Barretos: 83,26
Bauru: 69,53%
Botucatu: 82,39
Campinas: 73,37%
Franca: 72,16%
Marília: 79,61%
Piracicaba: 68,35%
Presidente Prudente: 75,36%
Registro: 82,53%
Ribeirão Preto: 65,96%
Baixada Santista: 77,57%
São João da Boa Vista: 73,02%
Vale do Paraíba: 76,43%
São José do Rio Preto: 70,34%
Sorocaba: 75,55%

Da Secretaria da Educação