São Paulo participa de movimento literário de troca de livros

Casa das Rosas se torna terceira unidade oficial do compartilhamento de livros em SP; prática é adotada por mais 130 países e conta com mais de 770 mil participantes

qui, 21/05/2009 - 18h00 | Do Portal do Governo

Atualizado às 14h em 25 de maio

Quantos livros você já comprou, leu e agora só ocupa espaço na sua biblioteca particular? A não ser que alguém peça emprestado, dificilmente essas obras sairão da sua estante. Mas uma iniciativa inovadora da Secretaria Estadual da Cultura vai tornar mais fácil compartilhar o prazer da leitura com outras pessoas em São Paulo. A instituição criou um espaço para troca de livros, que fica na Casa das Rosas.

Denominado BookCrossing, o projeto, que tem como alvo os amantes da literatura, permite que eles deixem os livros para outros leitores, enquanto também escolhem uma obra que lhes interesse para levar para casa. O único compromisso dos participantes da corrente é passar o livro adiante.

A Casa das Rosas é a sexta zona oficial de troca de livros do país – a terceira na cidade de São Paulo e a primeira instalada em um espaço público destinado à divulgação literária. Inicialmente, cerca de 200 livros de literatura brasileira, especialmente de poesia, serão disponibilizados.

O projeto é fruto de uma parceria com a Poiesis – Organização Social de Cultura, que administra a Casa das Rosas.

O que é BookCrossing

É um movimento de “libertação” de livros em lugares públicos como cafés, bares, praças, metrôs, museus, para serem encontrados por outros leitores. O projeto ganha cada vez mais adeptos no mundo. Ao todo, mais de 770 mil pessoas já se acostumaram a espalhar livros por 130 países.

O doador da obra deve entrar no site da entidade (em inglês) e criar um perfil – tudo de graça. Com o livro em mãos, o usuário registra e anota na contracapa o código de identificação gerado. Após o cadastramento, é preciso deixar o livro na Casa das Rosas ou em uma das outras zonas oficiais, ou ainda, se preferir, pode deixá-lo em um espaço público qualquer.

A pessoa que pegar o livro deve informar o paradeiro da obra no próprio site, e se quiser, registrar sua opinião sobre a leitura. Isso permite que outros usuários sigam a trajetória do livro no mundo.

Da Secretaria da Cultura