São Paulo não se dobrará ao crime, garante o governador do Estado Cláudio Lembo

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sáb, 13/05/2006 - 13h32 | Do Portal do Governo

Até o momento, o governo contabiliza a morte de 25 pessoas: 11 policiais militares (três em folga e oito em serviço), cinco policiais civis (todos fora de serviço), três guardas municipais, quatro agentes penitenciários (todos fora de serviço), dois cidadãos que de alguma forma estavam presentes nos momentos dos ataques. Entre os delinqüentes, pessoas que participaram das ofensivas, houve cinco mortos e 16 foram presos.

“Criminosos têm de ser recolhidos aos presídios. Não vamos negociar com bandidos. Confesso que estou amargo, pois os policiais e civis vítimas dos ataques da noite de sexta-feira, foram mortos por traidores e covardes”, afirmou veementemente o governador Cláudio Lembo ao comentar os 55 ataques contra instalações da Polícia Militar no Estado, na noite do dia 12/5, e madrugada deste sábado, 13/5, por integrantes de facções criminosas.

Entre as rebeliões nos presídios, há registros de 22 em penitenciárias estaduais. Contudo, a polícia está retomando o controle nos locais das rebeliões. A polícia já entrou no presídio de AVARÉ I e debelou a ação dos presidiários.

O governo repudia a ação e trabalha ininterruptamente para coibir outras agressões e reafirmar à sociedade a segurança pública. “São Paulo não se dobrará ao crime”, garantiu o governador Lembo.  Neste momento, o governador e os secretários da Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho, e da Administração Penitenciária, Nagashi Furukawa, concedem coletiva à imprensa s, no Palácio dos Bandeirantes. 

Os ataques contra as instalações públicas foram motivados pela transferência de 765 líderes de facções criminosas para o presídio em Presidente Venceslau, interior do Estado. O objetivo das transferências é o de isolar membros de facções criminosas.