O Estado de São Paulo será referência para os programas de controle da raiva de todos os países da América do Sul. Termo de cooperação técnica foi assinado entre a Secretaria de Estado da Saúde e a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), por intermédio do Centro Pan-Americano de Febre Aftosa (Opas/Panaftosa), para a realização de exames sorológicos e análise de amostras pelo Instituto Pasteur, órgão da Secretaria.
De acordo com o convênio, o Pasteur será responsável pelos estudos de caracterização de amostras positivas para raiva humana e animal desses países, o que inclui procedimentos como tipificação antigênica (para detectar a origem do vírus), extração de RNA, seqüenciamento genético e estudos filogenéticos.
Também serão realizados no Pasteur os testes sorológicos, a partir de soros humanos ou animais provenientes de outros países, para verificar se houve criação de anticorpos após a aplicação da vacina.
A instituição paulista ainda produzirá lotes de conjugado anti-rábico e vírus padrão, utilizados para exames de diagnóstico de raiva em laboratórios sul-americanos, e será responsável pelo treinamento de recursos humanos de diagnóstico virológico e sorológico aos profissionais indicados pela Opas/Panaftosa.
“Esse convênio é o reconhecimento da excelência e qualidade do Pasteur. O trabalho do instituto foi fundamental para que o Estado de São Paulo não registrasse caso de raiva humana nos últimos seis anos”, afirma o secretário de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata.
Situado na avenida Paulista, o Instituto Pasteur possui 103 anos de existência. Hoje é considerado o maior centro de vacinação (não apenas contra raiva) da cidade de São Paulo. Funciona diariamente, das 8h às 20h.
Da Assessoria de Imprensa da Secretaria da Saúde
(R.A.)