São Paulo está a um passo de eliminar sífilis congênita

Até 2012, incidência de casos deve atingir níveis inferiores a um por mil bebês nascidos vivos

seg, 18/10/2010 - 12h00 | Do Portal do Governo

O Estado de São Paulo deverá reduzir, nos próximos dois anos, a incidência de sífilis congênita a menos de um caso para cada 1.000 bebês nascidos vivos. A meta é da Secretaria da Saúde. Sob o ponto de vista epidemiológico, isso representará a eliminação da doença.

Atualmente São Paulo tem índice de 1,4 caso de sífilis congênita por 1.000 nascidos vivos. A doença pode ser prevenida. Estima-se que de cada 100 gestantes, duas são portadoras do treponema pallidum, bactéria causadora de sífilis. Aborto espontâneo, morte perinatal e natimortos são algumas consequências da sífilis congênita. Tudo isto pode ser evitado.

Para eliminar a doença, a secretaria vem reforçando junto aos municípios a necessidade de diagnosticar precocemente a doença entre as gestantes, para que o tratamento seja bem sucedido, evitando desta forma a infecção dos bebês. Deve ser oferecido à gestante o teste da sífilis (VDRL) no primeiro e terceiro trimestre de gravidez, além de repeti-lo no momento do parto.

A medicação para tratar a sífilis (penicilina) está disponível, gratuitamente, pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “Graças ao plano de eliminação da sífilis congênita, houve aumento de 98% do número de municípios notificantes de casos de sífilis em gestantes”, diz a coordenadora do Programa Estadual de DST/Aids, Maria Clara Gianna.

A Secretaria, por intermédio do Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids, mantém um serviço telefônico gratuito para tirar dúvidas da população sobre sífilis e demais Doenças Sexualmente Transmissíveis. O telefone é o 0800-16-25-50, e funciona de segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas.

Da Secretaria da Saúde