A capital paulista é uma das seis cidades escolhidas no mundo para o desenvolvimento de um programa de agricultura metropolitana. Essa nova modalidade incentiva o uso da terra em diferentes maneiras e prevê ações que vão da eliminação de desperdícios até a criação de programas de educação alimentar.
O workshop de lançamento dessa ação será realizado nesta quarta-feira, 25, no Parque da Água Branca. O evento é uma iniciativa da MetroAg Innoversity, numa parceria com a Secretaria de Agricultura e Abastecimento. Na abertura, o secretário João Sampaio vai falar sobre o trabalho conjunto e anunciar medidas para o desenvolvimento do programa.
Os workshops da Innoversity começaram em setembro e vão até dezembro de 2009, em Johannersburg, Londres, São Paulo, Detroit, Chennai (Índia) e Amsterdã. O objetivo dessa primeira fase é gerar interesse e compromisso das cidades e apresentar um plano de ação que explorará as oportunidades para a agricultura metropolitana baseada nas características contextuais, qualidades e desafios de cada localidade.
O evento de lançamento terá a presença de representantes de entidades do setor produtivo, universidades e pesquisadores. Na abertura, serão apresentados trabalhos realizados pela MetroAg Innoversity. Haverá também palestras do professor Décio Zylbertstein – do grupo Pensa da Universidade de São Paulo (USP), que participa do conselho da agência; Sander Mager, diretor do Programa de Agricultura Metropolitana do Transfórum na Holanda; e Mille Bojer, diretor da Reos Partners.
O que é agricultura metropolitana
A MetroAg Innoversity é uma instituição de ensino dedicada a iniciar processos necessários para criar uma mudança significativa no setor de agricultura. A agência é uma união de trabalhos de duas organizações internacionais com sede na Holanda – a Reos Partners e a Transfórum, ambas trabalham com recursos governamentais e da iniciativa privada, com alguns projetos inovadores naquele país.
Segundo os organizadores, a agricultura metropolitana pode ser definida como um sistema deliberado de inteligência conectada com a produção agrícola global, a qual deve usar os recursos disponíveis às condições e infraestrutura das cidades.
Algumas características básicas dessa agricultura metropolitana se concentram numa integração espacial que possibilita o uso da terra em diferentes maneiras, criando oportunidades, serviços, desde gerenciamento de desperdício e produção de energia até educação alimentar.
Da Secretaria de Agricultura e Abastecimento
