São Paulo amplia quantidade de lixo com tratamento adequado

Relatório aponta que 592 municípios do Estado têm destinação correta de resíduos

ter, 02/06/2009 - 12h00 | Do Portal do Governo

Os lixões do Estado de São Paulo estão com os dias contados. Isso porque um levantamento da Secretaria do Meio Ambiente, baseado em números de 2008, revelou que 84,1% das 27,6 mil toneladas de lixo produzidas diariamente no estado possuem destinação adequada. Para efeito de comparação, em 1997, no primeiro estudo realizado sobre o assunto, o número era de 10,9% e, em 2007, 81,4%.

O trabalho feito por técnicos da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) aponta ainda que, das 645 cidades paulistas, apenas 53 não cumprem as normas ideais de tratamento do lixo. A meta é erradicar os lixões do Estado de São Paulo até o final de 2009.

A pesquisa é feita com base em uma pontuação, chamada Índice de Qualidade de Resíduos (IQR). O número é calculado por meio da aplicação de um questionário padronizado, que analisa a situação local, estrutural e operacional do aterro de lixo.

Cada cidade recebe uma nota (o IQR) que varia de 0 a 10. Se a pontuação atribuída ficar entre 0 e 6, o aterro é considerado inadequado. De 6,1 até 8, é controlado e acima de 8,1 é classificado como adequado, pois atende a padrões ambientais estabelecidos pela agência ambiental do Estado.

O relatório de 2008 evidencia que, nos 575 municípios com até 100 mil habitantes, onde se gera 13,5% da quantidade diária de lixo no Estado, o IQR médio é igual a 7,9. Isso significa que a destinação do resíduo é controlada.

Nas 33 cidades onde moram de 100 mil a 200 mil pessoas, a média chega a 8,4, o que também caracteriza condição adequada.

As cidades que possuem entre 200 mil e 500 mil habitantes, caso de 28 localidade, o IQR é de 8,4 – ou seja, adequado. Por fim, nos nove municípios paulistas com mais de 500 mil habitantes – que produzem 60,9% do lixo do Estado – o IQR médio é de 8,9, isto é, adequado.

Cetesb/Secretaria do Meio Ambiente