Santos ganhará novo Restaurante Bom Prato

Segunda unidade da cidade será instalada na Zona Noroeste ainda no segundo semestre

dom, 01/05/2011 - 8h00 | Do Portal do Governo

Santos ganhará até o final do segundo semestre deste ano uma segunda unidade do Restaurante Popular Bom Prato, que oferece refeições ao preço de R$ 1,00. O novo restaurante funcionará na Zona Noroeste, região do município que possui mais de 100 mil habitantes, e será uma das primeiras no Estado a disponibilizar café da manhã gratuitamente aos usuários.

O anúncio foi feito pelo secretário de Estado de Desenvolvimento Social, Paulo Alexandre Barbosa, e pelo prefeito João Paulo Tavares Papa durante a assinatura da Carta-Compromisso para a ampliação do programa de alimentação popular na cidade.

Segundo o secretário estadual, a unidade da Zona Noroeste também oferecerá formação profissional na área de gastronomia, com cursos de capacitação desenvolvidos pelo Centro Paula Souza, além de contar com um posto do Programa Acessa São Paulo.

A novidade faz parte do projeto de remodelação do Bom Prato, desenvolvido pelo Governo do Estado e pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Seds), e que será aplicado, inicialmente, na unidade da Zona Noroeste, em Santos e nos novos restaurantes de outros quatro municípios paulistas: Presidente Prudente, Itaquaquecetuba, Araraquara e Bauru.

“Uma de nossas prioridades à frente da secretaria foi a expansão do número de restaurantes no Estado. Expandimos e estamos, agora, remodelando o programa. Além de servir os almoços, essas novas  unidades serão as primeiras a ter café da manhã gratuito, cursos técnicos e o Acessa São Paulo – com o objetivo de incluir digitalmente a população que freqüenta essas unidades”, reforçou Paulo Alexandre.

A futura unidade da Zona Noroeste será instalada em área a ser definida pela Prefeitura de Santos. Além do grande número de moradores, a escolha também levou consideração o alto índice de famílias em situação de vulnerabilidade social na região. Um bom exemplo é o Dique da Vila Gilda, no bairro Rádio Clube, onde está concentrado o maior número de submoradias da cidade, com uma população de 22 mil pessoas vivendo em condições precárias, em palafitas à beira do mangue, sobre o Rio Bugre.

“Quem reside na Zona Noroeste tem dificuldade para se locomover até o Paquetá, onde está localizado o Bom Prato. O Governo já havia afiançado que esta nova unidade viria para a cidade. E há uma demanda social para isso. Assim como fizemos com a primeira unidade, o Bom Prato da Zona Noroeste será instalado e um local estratégico para a população da região”, explicou o prefeito João Paulo Tavares Papa.

Desde 2005, Santos conta com uma unidade do Bom Prato na Praça Iguatemi Martins, s/nº, ao lado do Mercado Municipal. Com cerca de 1.200 refeições fornecidas diariamente, de segunda a sexta-feira, o equipamento é gerenciado pela Associação de Promoção e Assistência Social Estrela do Mar, em um convênio com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e a Prefeitura. 

O projeto garante, à população de baixa renda, refeições saudáveis e ricas em nutrientes, a partir de um cardápio variado composto por arroz, feijão, carne, farinha de mandioca, salada, legumes, suco, frutas e pão, totalizando, em média, 1600 calorias. Cada restaurante disponibiliza uma quantidade de refeições diárias, que são servidas até que se encerre a cota do dia. Atualmente, o Bom Prato conta com 33 unidades instaladas na Capital, região metropolitana, litoral e no interior paulista, totalizando 47 mil refeições servidas diariamente.

Capacitação profissional 

No segundo semestre, as 33 unidades do Bom Prato no Estado deverão oferecer formação profissional na área de gastronomia. As capacitações serão oferecidas pelo Centro Paula Souza nas áreas de Higienização de Alimentos, Ajudante de Cozinha, Culinária Básica, Panificação Artesanal, Confeitaria Básica e Pizzaiolo.

As vagas serão destinadas, preferencialmente, aos beneficiários aos programas sociais de transferência de renda Ação Jovem e Renda Cidadã, que recebem bolsa-auxílio de R$ 80 por mês. Os cursos terão, em média, 55 dias de duração e são certificados para o mercado de trabalho. Os participantes desempregados sem nenhum tipo de renda vão receber auxílio financeiro de R$ 330 durante a vigência do curso, além de uniforme e material didático. “Também teremos a parceria da iniciativa privada para que os profissionais formados sejam contratados após a conclusão do curso. O emprego é a porta de entrada para uma condição mais digna de vida quando se trata de famílias em situação de vulnerabilidade social”, explicou Paulo Alexandre. 

Da Secretaria de Desenvolvimento Social