Os dois artistas se apresentam no Conexão Latina do Memorial da América Latina, sexta-feira, 14, às 20h30, na capital.
Rolando Chaparro
Roqueiro em sua essência, Rolando mistura o rock com o folclore paraguaio, o jazz e o blues. Depois de integrar bandas como a Síntesis (1986/94), Terceto Ñamandú (1987/91) e Krhizya (1994/98), em 2003, Rolando inicia carreira solo. Ocasião em que lança o CD Savia. Depois de um trabalho de pesquisa e composição musical sobre a cultura afro-paraguaya e o folclore local, vem Afropolca, gravado ao vivo, com a participação do grupo Tamborileros del Camba Cuá. Em 2006, Rolando volta-se ao rock com o CD Hoja de Rutter.
Renato Borghetti
Começou a tocar aos 10 anos de idade, quando ganhou a primeira gaita do pai, Rodi Pedro Borghetti. Aos 16 anos, subiu a um palco pela primeira vez, profissionalmente, em um dos tantos festivais que efervesciam no Rio Grande dos anos 80. Foi nesta época que Renato fez sua fama, tocando gaita-ponto. Alto, cabelos compridos, tímido, usando o chapéu inclinado sobre o rosto, bombachas surradas ou alpargatas de cordas, Renato construiu uma figura mista de roqueiro e gaudério.
Alternando trabalhos mais simples e gauchescos com momentos de maior sofisticação e acenos para o jazz e a música erudita, Renato tem se cercado de grandes músicos. Ao longo de sua carreira, ganhou inúmeros festivais, se apresentou no Free Jazz Festival, em show de Leon Russel e Edgar Winter, e em turnê pelas cidades de Munique, Frankfurt e Stuttgart. Tocou ainda no S.O.B’s de Nova York. Em 1991, faturou o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte pelo melhor disco do ano na categoria regional.
Já se apresentou ao lado de Sivuca, Dominguinhos, Elba Ramalho e Alceu Valença, Hermeto Pascoal, Wagner Tiso e Egberto Gismonti, entre outros. Também estabeleceu uma parceria permanente com músicos do Uruguai e Argentina.
Do Memorial da América Latina
(I.P.)
