Saiba mais sobre as Casas de Solidariedade

Unidades foram criadas para atender crianças e adolescentes em situação de risco social

seg, 25/02/2008 - 10h36 | Do Portal do Governo

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As Casas de Solidariedade I e II foram criadas para atender crianças e adolescentes em situação de risco social, através de um programa que possa resgatar sua auto-estima, identificar e desenvolver suas habilidades, contribuindo para o desenvolvimento da cidadania por meio do convívio produtivo e pacífico, em que as diferenças sociais são respeitadas. Em cada unidade são atendidas mais de trezentas crianças diariamente, que recebem cuidados na área de saúde, como atendimento médico-odontológico, fonoaudiológico, psicológico, educação alimentar e de hábitos de higiene.As Casas ainda desenvolvem atividades de esporte e lazer e atividades culturais, como oficinas de artes plásticas, paisagismo, literatura, informática, teatro, dança, entre outras.

Para participar das atividades das Casas de Solidariedade, crianças e adolescentes devem estar matriculados e freqüentando a rede pública de ensino, eles permanecem nas Unidades no horário oposto ao da escola.

Parceria

Desde agosto de 2007 o Instituto Criança Cidadã (ICC) está administrando as Casas de Solidariedade. O Instituto existe há nove anos e foi criado pela Companhia Energética de São Paulo (Cesp), mantenedora do ICC, juntamente com a Sabesp e a Companhia de Transmissão Paulista.

O ICC atua em 14 unidades educacionais através de quatro projetos sócio-educativos: Creche Pré-Escola, Complementação Escolar, Centro de Iniciação ao Trabalho e Nossa Comunidade. Atende mensalmente mais 5 mil pessoas entre crianças, jovens e adultos. A experiência do Instituto foi fundamental para a parceria com o FUSSESP.

Segundo Joel Stuque, presidente do ICC, o trabalho desenvolvido nas Casas privilegia, através das oficinas culturais, o desenvolvimento das habilidades e potencialidades das crianças, tornando-as capacitadas para exercer a cidadania a que tem direito.

Joel ainda ressalta que, a implantação do projeto ”Alimentação para a Saúde” será fundamental para o futuro da população. “A partir do momento que esses jovens estão tendo a oportunidade de aprender mais sobre o valor nutricional dos alimentos e sobre hábitos alimentares saudáveis, temos certeza que propagarão esses conhecimentos para outras pessoas da sociedade”, disse.

A diretora educacional da Casa II, Maria Márcia Novoa Salgueira, também acredita que a educação alimentar fará toda a diferença na vida das crianças. “Tenho certeza que esse projeto desenvolverá nas crianças uma consciência maior da importância de ingerir alimentos que tenham nutrientes importantes para garantir uma maior disposição física e mental”.

Do Fussesp