Sabesp participa de programação de férias do Aquário de São Paulo

Além de observar muitos peixes, visitante conhecerá mais sobre o Rio Tietê

ter, 24/07/2007 - 10h13 | Do Portal do Governo

Durante as férias escolares, boa opção de entretenimento, cultura e educação ambiental para todas as idades é visitar o Aquário de São Paulo, no bairro do Ipiranga, para conhecer de perto mais de 2 mil exemplares de 250 espécies de peixes de água doce, filhotes de jacarés albinos, arraias, serpentes, jibóias, iguanas, peixes gigantes da Amazônia, entre outros.

Neste mês, a Sabesp exibe filmes sobre o Rio Tietê, expõe maquete de uma cidade grande que mostra o ciclo do saneamento básico e apresenta os desenhos A gota borralheira e o Super H2O.

O Greenpeace também participa de ações de promoção da educação ambiental. Mas antes de chegar ao aquário, o visitante percorre um local pouco iluminado, ouve sussurros assustadores e se depara com criaturas gigantescas. É o Vale dos Dinossauros, habitado por 14 réplicas mecatrônicas que emitem sons e movimentam as cabeças e as patas. As crianças maiores se divertem bastante no mundo dos dinos, mas as pequenas se assustam um pouco. É o caso de Ana Beatriz Silva Bedin, de 2 anos, que, agarrada aos ombros da avó Celina Araújo Silva, tentava esconder o rosto e falava o tempo todo: “Tô com medo, vó”. Mas seu irmão Alexandre, 4 anos, se aventurava entre os bichos (com até 6 metros de altura) curioso e maravilhado.

Painéis descritivos

Ao final do labirinto, fica o primeiro dos quatro ambientes temáticos, o Aquário Rio Tietê, onde vivem peixes característicos do rio – piracanjuba, lambaris, bagres, traíras, peixe-elétrico e o muçum (parece uma cobra e sobrevive fora da água). Ao lado, fica a réplica de uma grande cidade. O objetivo é conscientizar as pessoas da necessidade de não jogar lixo nas ruas, informa a bióloga Laura Ippolito. “Com a visualização fica mais fácil entender a importância de cuidar do meio ambiente, os recursos não-renováveis e as espécies”.

As visitas são monitoradas para que o público possa esclarecer dúvidas e curiosidades. Em todos os 26 recintos e na área de circulação há painéis descritivos e informativos escritos em três idiomas. Está em projeto a construção de um tanque para atender ao público formado por pessoas com necessidades visuais. Outro, também planejado, gigantesco, abrigará animais de água salgada. Chamado de Mundo Marinho, a previsão é abrir para o público no mês de dezembro.

Uma gruta iluminada por tochas sinaliza a entrada do visitante na selva brasileira, Pantanal e Amazônia. Esses ambientes, que ocupam área de 3 mil metros quadrados, recriam com fidelidade e riqueza de detalhes as condições presentes na natureza e mostram espécies raras da fauna brasileira. Distribuídos em diversos ambientes que simulam o hábitat estão dois jacarés albinos, ratão-do-banhado, tartaruga da Amazônia, iguanas, lagarto vermelho, sucuri, jibóia, entre outras espécies.

Berçário de animais

Num recinto construído sobre uma passarela de vidro que permite colocar os pés e visualizar melhor, nadam raias comuns e uma preta com bolinhas amarelas. Os tanques dos ciclídeos (com diversidade de espécies e cores como o Texas Blues e Red Top) e o dos peixes ornamentais (peixe-borboleta, Blue Diamond, Golden Canário, Red Melon) chamam a atenção das pessoas pela beleza e colorido e despertam o interesse dos aquariofilistas (amantes de peixes ornamentais) de todo o mundo.

O berçário de répteis agrada ao visitante mirim. Nesse tanque vivem os filhotes recém-nascidos de jacarés-papo-amarelo, tigres-d`água, cágados, tartarugas e peixinhos. “São nenês! São de verdade?”, questiona Deborah Gomes para a mãe Beatriz Gomes, enquanto olha fixamente o aquário. “Mostramos para as crianças os filhotes e os animais adultos. É uma forma de integração para facilitar o entendimento, e as crianças adoram observar filhote e adulto juntos”, explica a bióloga.

Seu irmão, João Gomes, admira-se com o tamanho dos peixes do Aquário – Gigantes da Amazônia, o maior tanque com 50 mil litros, onde vivem 11 espécies (oscar, pirarucu, tambaqui) de peixes oriundos da bacia amazônica. Há peixes pesando mais de 25 quilos. O menino diz que também gostou do lagarto teiú.

Cascata, museu, planetário

Em visita a São Paulo, a família Carneiro, de Belém do Pará, gostou da iniciativa de conscientizar a população sobre o meio ambiente. “Essa selva de pedra precisa conservar o Rio Tietê”, alerta Cléber. Ao comparar com o Aquário Emílio Goeldi, localizado em Belém do Pará, disseram não ter visto nada de tão extraordinário. “Achei bacana, mas nada que não tenha visto”, fala o filho Renan. O elogio ficou por conta das explicações dos monitores. “Um aquário não serve apenas para exibir peixe”, afirma Adriane.

Ao final da exposição dos aquários, há uma cascata de quatro metros de altura e pequena ponte, sobre o lago das carpas coloridas, com acesso ao museu, onde estão os fósseis de peixes, tubarões e outros animais taxidermizados (empalhados) ou mantidos em formol, crânio de baleia, tartarugas marinhas taxidermizadas, réplicas de alguns animais da Era do Gelo. O local abriga ainda o Planetário, que promete levar o visitante em uma viagem pelo espaço para conhecer o sistema solar e ficar por dentro de curiosidades sobre a Astronomia.

SERVIÇO

Aquário de São Paulo

Rua Huet Bacelar, 409 – Ipiranga

Telefone 2272-5193

De quarta-feira a domingo, das 10 às 20 horas

Aquário: R$ 18 (preço único)

Planetário: R$ 12 (crianças até 12 anos, estudantes e

idosos acima de 60, pagam meia-entrada)

Passaporte: Aquário + Planetário: adulto R$ 25;

Crianças até 12 anos, R$ 20

Site www.aquariodesaopaulo.com.br Leia também:

Públicos ou particulares, aquários revelam a vida dos bichos

 

Claudeci Martins

Da Agência Imprensa Oficial