Sabesp orienta alunos da rede pública sobre a importância preservação do meio ambiente

Objetivo é formar multiplicadores mirins; meta é capacitar 12 mil alunos até 2012

sáb, 19/09/2009 - 15h00 | Do Portal do Governo

Para conscientizar as crianças sobre a importância da preservação do meio ambiente e do uso racional da água, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) criou o projeto Futurágua. Lançado em 2000, o programa está vinculado à Responsabilidade Social da empresa para disseminar conceitos sobre abastecimento público, uso racional de água, preservação de mananciais e educação ambiental. Mais de 70 mil crianças já foram certificadas em todo o Estado. A meta é capacitar 12 mil alunos da rede pública municipal até 2012. 

Em Ilhabela, no litoral, pelo menos oito das 13 escolas do município estão inseridas no projeto. Os alunos da escola Professora Mércia do Nascimento Dias receberão certificados nesta segunda-feira, 21. A cerimônia será realizada na Estação de Tratamento Água Branca e terá a presença do prefeito Toninho Colucci e da secretária de Educação, Lídia Sarmento. 

Atualmente, 52 voluntários treinados, que se revezam semanalmente, atuam no projeto durante os quatros encontros de uma hora/aula. Nas escolas de Ilhabela, no terceiro encontro, os alunos conheceram o ciclo do saneamento (processo que exemplifica o processo da captação até a chegada da água nas residências) e montaram a maquete da cidade ideal no aspecto ambiental. Com brinquedos que simulam uma cidade, os alunos escolheram onde colocar carros, árvores, casas e até os canos da Sabesp para que as casas tenham água e coleta e tratamento de esgoto. 

A coordenadora de Educação Ambiental da secretaria da educação, Rafaela Salim, afirmou que o Futurágua é a visualização do aprendizado. “Esta contextualização do tema por meio de atividades práticas está sendo muito produtiva para os alunos”, reflete. 

A educação ambiental é bastante explorada nas escolas de Ilhabela, tanto que o tema água já foi objeto de estudo das classes este ano. “Os alunos encaram o futuro da água como uma guerra mundial e o projeto afinou a compreensão de todos”, disse a professora Ema Reis Silva, educadora há 20 anos. 

O voluntário da Sabesp, Manuel Rocha de Abreu Filho, observou que as crianças do município isolam a ilha dentro da maquete e têm como referência de manancial as muitas cachoeiras que o município possui. 

Da Sabesp