Sabesp adota tecnologia sem fio na execução dos serviços

Folhas de campo serão substituídas por PDA´s (computadores de mão)

seg, 16/04/2007 - 16h58 | Do Portal do Governo

Anualmente, a Sabesp executa entre 700 e 800 mil intervenções na cidade de São Paulo para consertar vazamentos, efetuar ligações de água, esgoto, entre outras atividades. “Com o objetivo de ampliar a produtividade, melhorar os serviços prestados à população e zelar pela imagem da metrópole, a Sabesp vai adotar minicomputadores nas atividades da operação, explica Paulo Massatto, Diretor Metropolitano”.

Com isso, a partir deste mês, as folhas de campo utilizadas pelas equipes de manutenção e de investimentos da Região Metropolitana de São Paulo serão substituídas pelos computadores com dimensões reduzidas e conhecidos como PDA ou Assistente Pessoal Digital.

Além de acessar plantas e croquis, os operacionais poderão informar os horários de início e término dos serviços, a localização exata das instalações através das funções GPS (sistema de posicionamento global) acopladas ao equipamento, fotografar a área antes, durante e após a intervenção, controlar materiais utilizados e enviar arquivos aos sistemas. Tudo isso utilizando a tecnologia sem fio.

“Mais que um novo sistema, o Sistema de Gestão de Serviços de Campos ou SIGES é um avanço em termos de tecnologia, principalmente pela sincronização de informações”, ressalta Fernando Menezes, Superintendente de Tecnologia da Informação.

De acordo com Silvana Franco, do Departamento de Desenvolvimento e Gestão da Metropolitana uma forte preocupação foi a padronização dos procedimentos para unificar a linguagem e facilitar a inserção de dados do campo no equipamento móvel, aumentando a qualidade das informações prestadas. “Além dos benefícios que serão trazidos às rotinas do campo, os programadores de serviços também terão um papel muito mais estratégico, pois planejarão com mais agilidade os itinerários das turmas, podendo considerar simultaneamente as localizações dos serviços, as prioridades e as equipes disponíveis, através de funções simples na tela do computador, gerando a otimização do fluxo de trabalho como um todo”. 

Além da inclusão das pessoas ao meio tecnológico, o projeto envolve mudanças culturais e exige sensibilização, treinamento e acompanhamento de todo o processo. Para isso, equipes multidisciplinares foram formadas para realizar esta transição, incluindo mais de 1,5 mil pessoas.

Genival de Andrade Silva, Operador de Sistemas de Saneamento da Baixada Santista é um dos profissionais treinados e que adaptou-se às mudanças positivamente. “Antes, tinha receio de me aproximar do computador. Aos poucos tive contato com os equipamentos e, hoje posso dizer que superei desafios”.

Do site da Sabesp