Risco de caxumba aumenta no inverno

Contagiosa, doença é transmitida por meio da saliva, espirro ou tosse

qua, 18/07/2012 - 19h09 | Do Portal do Governo

Com os meses mais frios do ano, aumenta o risco de casos de caxumba. O alerta é do Hospital Emílio Ribas, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo referência em tratamento de doenças infectocontagiosas. Altamente contagiosa, a doença é transmitida quando o indivíduo infectado dissemina a doença por meio da saliva, espirro ou tosse.

Em 2011, foram registrados 89 casos de caxumba entre junho e setembro, segundo balanço do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE). Nos demais meses, 75 pessoas foram diagnosticadas com a doença. Segundo Ralcyon Teixeira, médico infectologista do Emílio Ribas, o perigo de transmissão é mais iminente quando as pessoas estão aglomeradas.

Os sintomas da caxumba são febre alta, aumento das glândulas salivares próximas ao ouvido, dificuldade para mastigar ou salivar, com inchaço no rosto. Se não tratada corretamente, pode evoluir para meningite e surdez. A doença também pode provocar a orquite, inflamação dolorosa nos testículos, ou a ooforite nos ovários, com riscos de esterilidade em ambos os sexos.

O infectologista sublinha que o tempo frio também aumenta os riscos de gripes e resfriados, assim como conjuntivites virais, catapora e rubéola. “Quem for diagnosticado com uma dessas doenças deve evitar circular onde houver grande concentração de pessoas”.

Teixeira afirma ainda é possível evitar a conjuntivite viral lavando as mãos com frequência e evitando leva-las ao rosto e, principalmente, aos olhos. “O álcool em gel também é boa alternativa”, finaliza.

Vacina
A vacina contra caxumba é parte da tríplice viral, que imuniza contra caxumba, sarampo e rubéola e está disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS). Deve ser tomada em duas doses: a primeira aos 12 meses de vida e a segunda aos quatro anos de idade. 

Homens com idade até 39 anos e mulheres de até 49 anos que não tomaram a vacina quando crianças devem procurar um posto de saúde, levando a carteira de vacinação. 

Do Portal do Governo do Estado