Os primeiros dados sobre o desempenho da arrecadação de ICMS, no mês de julho, já sinalizam as conseqüências do racionamento de energia elétrica. Levantamento feito pela Secretaria da Fazenda indica que as empresas do setor de geração e distribuição de energia elétrica – que participam com 8,3% da arrecadação total do imposto -apresentaram uma queda de arrecadação de 13,8%, comparativamente ao recolhimento do mês de junho, equivalentes a R$ 24,6 milhões, conforme explicou o secretário da Fazenda, Fernando Dall’Acqua.
A arrecadação até o terceiro dia útil do mês, que representa no acumulado 46% da arrecadação mensal, revelou queda generalizada em relação ao mês anterior. As grandes empresas que recolhem o imposto nesse período apresentaram taxas negativas de crescimento, em relação a junho passado. As maiores quedas registradas neste início de mês referem-se às principais empresas do setor de material para telecomunicações, que registraram menos 36,8%; as do setor químico com 47,3% negativos e montadoras de veículos, menos 41,8%.
Para o secretário Dall’Acqua, a previsão inicial de perda de arrecadação de R$ 400 milhões em um ano, devido à crise de energia, parece confirmar a tendência observada nos primeiros números deste mês de julho.
