Quinze livros da Imprensa Oficial estão entre os finalistas do Prêmio Jabuti

Destaque para Arquitetura e Urbanismo, categoria em que a Imprensa Oficial classificou quatro livros

qui, 22/09/2011 - 17h00 | Do Portal do Governo

A Imprensa Oficial do Estado de São Paulo mais uma vez marcou presença entre os finalistas do Jabuti. Para a 53ª edição do Prêmio, temos 14 livros classificados para a final. A obra Mão Afro Brasileira está classificada em duas categorias: primeiro lugar em Artes e segundo lugar em Projeto Gráfico. A apuração da primeira fase foi realizada na quarta-feira, 21, e apresentou os 10 finalistas de cada uma das 29 categorias do prêmio. Destaque para Arquitetura e Urbanismo, categoria em que a Imprensa Oficial classificou quatro livros: os três primeiros e o sexto lugares.

Concorreram 2.619 obras, e os vencedores de cada categoria serão divulgados em 18 de outubro. A cerimônia de premiação, com o anúncio do livro do ano, será no dia 30 de novembro.

Confira os finalistas da Imprensa Oficial em cada categoria

Ciências Humanas

5º lugar – Tempos de Fascismo

Tempos de fascismos: Ideologia – Intolerância – Imaginário, coedição da Imprensa Oficial com a Edusp e o Arquivo Público do Estado de São Paulo, reúne estudos – sob diversos pontos de vista – de especialistas sobre fascismo, racismo e intolerância. O livro apresenta 21 textos, divididos em quatro categorias A negação da diferença, O Estado Novo Salazarista e os inimigos do regime, O Estado Fascista Italiano: intolerância, repressão e controle sociale Vozes da intolerância.

Tecnologia e Informática

1º lugar: Aprendizagem a Distância

Aprendizagem a Distância explica como funciona o ensino a distância (EAD), quais as suas limitações e possibilidades, além de apresentar perspectivas a respeito do assunto. O autor Frederic M. Litto relaciona sites que contêm recursos digitais úteis para a aprendizagem formal ou não formal, com textos, imagens estáticas (mapas, gráficos, desenhos ou fotografias) ou animadas (vídeos, filmes), arquivos de som e objetos de aprendizagem.

Comunicação

10º lugar – Jornal EX-

O Instituto Vladimir Herzog e a Imprensa Oficial produziram edição fac-similar completa do jornal EX-, que circulou entre 1973 e 1975. O EX- é considerado como um dos mais significativos periódicos da imprensa alternativa dos anos 1970 no Brasil.

Fotografia

3º lugar: Depois do inverno

7º lugar: Boris Kossoy: O fotógrafo

Depois do inverno, coedição da Imesp, do Instituto Tomie Ohtake e da Edusp, apresenta 85 fotografias coloridas do fotógrafo João Luiz Musa. É resultado de viagens realizadas entre 2004 e 2010 pelo Brasil, França e Nova York.

Boris Kossoy – O fotógrafo, coeditado pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo e Editora CosacNaify, reúne de forma aleatória e atemporal, como num caleidoscópio, imagens, em parte inéditas, que vão desde retratos da realidade social do Brasil da década de 1960, com seus Cartões Antipostais, seguindo pelos contos fotográficos da série Viagem pelo Fantástico, que exploravam os dramas e espaços urbanos, passando pela Nova York dos anos 1970 e dos cenários eternizados pelo pintor americano Edward Hopper, até sua fase mais introspectiva, a partir da década de 1980.

Arquitetura e Urbanismo

1º lugar – Dois séculos de projetos no Estado de São Paulo: Grandes Obras e Urbanização

2º lugar – O concurso de Brasília

3º lugar – A Arquitetura de Lelé: fábrica e invenção

6º lugar – A Leste do Centro – Territórios do Urbanismo

Dois séculos de projetos no Estado de São Paulo: Grandes Obras e Urbanização, coedição entre a Imprensa Oficial e a Edusp, conta em três volumes a história da formação e desenvolvimento de São Paulo, de 1800 até o ano 2000.

O concurso de Brasília, parceria entre a Imprensa Oficial, a Cosac Naify e o MCB, é uma edição comemorativa do cinquentenário de Brasília, organizada pelo arquiteto paulista Milton Braga, que investiga os antecedentes históricos, episódios e polêmicas que marcaram a fundação da capital do País. Apresenta uma análise dos sete projetos premiados no Concurso de Brasília ou Concurso Nacional do Plano Piloto da Nova Capital do Brasil, ocorrido entre 1956 e 1957, que definiu a cidade como é hoje.

A Arquitetura de Lelé: fábrica e invenção, coedição da Imprensa Oficial e do Museu da Casa Brasileira, mostra a retrospectiva da carreira de João Figueiras Lima, o Lelé, um dos maiores arquitetos do Brasil. Maquetes, fotografias e desenhos, em 244 páginas, ilustram mais de cinquenta anos da carreira do profissional que sempre buscou a melhoria da qualidade de vida das pessoas por meio da arquitetura produzida em larga escala, atendendo às demandas de construção de infraestrutura coletiva.

A Leste do Centro – Territórios do Urbanismo, de Regina Maria Prosperi Meyer e Marta Dora Grostein, traz mapas, plantas, propostas de intervenção na região e fotos, atuais e antigas – algumas delas raríssimas. Regina e Marta, da Faculdade de Urbanismo da USP, publicaram em 2004 São Paulo Metrópole, também pela Imprensa Oficial.

Artes

1º lugar – A Mão Afro Brasileira – Significado da Contribuição Artística e Histórica

2º lugar – Os Satyros

A Mão Afro Brasileira – Significado da Contribuição Artística e Histórica tem mais de 800 páginas divididas em dois volumes, publicada em coedição com o Museu Afro, com patrocínio da EDP no Brasil (empresa do grupo EDP Energias, de Portugal) e do Ministério da Cultura. Foi organizada pelo artista plástico e diretor-curador do museu, Emanoel Araújo.

Os Satyros é um registro dos 20 anos de história do grupo teatral, fundado em 1989 por Ivam Cabral e Rodolfo García Vázquez. A edição bilíngue (português e inglês) traz várias imagens das 44 peças encenadas no Brasil e na Europa, e textos do ator e escritor Germano Pereira e do crítico Aimar Labaki.

Projeto Gráfico

2º lugar: A Mão Afro Brasileira – Significado da Contribuição Artística e Histórica

Biografia

4º lugar – Viva Pagu

A fotobiografia Viva Pagu, parceria da Imprensa Oficial e da Editora Unisanta, celebrou o centenário do nascimento da jornalista, musa modernista, romancista, militante comunista, poeta, desenhista e incentivadora da cultura brasileira Patrícia Rehder Galvão (1910-1962). O livro, escrito em parceria com o jornalista e filho de Pagu Geraldo Galvão Ferraz, traz mais do que fotos: cartas inéditas, além de fotos e vários textos – como Microcosmo, escrito por ela na prisão, em 1939, e duas peças teatrais inéditas: Parque Industrial, baseada no romance homônimo publicado em 1933, e Fuga e Variações, escrita em 1952.

Didático e Paradidático

3º lugar: Arte brasileira na Pinacoteca do Estado de São Paulo do sec. XIX aos anos 1940

Arte brasileira na Pinacoteca do Estado de São Paulo do sec. XIX aos anos 1940, coedição da Cosac Naify com a Imprensa Oficial, apresenta 16 ensaios sobre as obras do acervo da Pinacoteca – referenciais na história da arte brasileira. Com textos de distintos historiadores de arte, o livro forma no seu conjunto um panorama abrangente desta produção e é uma iniciativa pioneira na historiografia. Oferece aos leitores, professores e pesquisadores uma verdadeira referência para o estudo da arte visual.

Psicologia e Psicanálise

10º lugar: Afetosecretos, o vocabulário

Afetosecretos, o vocabulário, do selo Imprensa Social, é resultado da pesquisa da psicanalista Graça Pizá, que procura revelar o cenário secreto da violência sexual contra crianças, especialmente a incestuosa. Graça se baseou em aproximadamente 700 relatos de sonhos de crianças vítimas de incesto, que revelaram um vocabulário específico. Para a especialista, os sonhos podem ser uma nova forma de investigar a questão.

Da Imprensa Oficial