O Instituto Butantan, órgão da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, ganha, a partir de sexta-feira, 26, um terrário especial: um berçário de serpente. Em de março passado, nasceram 18 jibóias no museu, entre as quais, um filhote foi escolhido para ser batizado pelos visitantes. Os pais do filhotinho estão expostos no instituto desde 1995, sendo esta a segunda ninhada do casal.
“O Batizado da Jibóinha” ocorrerá entre os dias 26 de setembro e 2 de outubro. O público que visitar o Museu Biológico neste período irá, além de conhecer os pais da cobrinha e o novo morador, propor um nome para o filhote. Todos os visitantes do museu receberão uma cédula na qual colocarão sua sugestão. Haverá uma urna ao lado da recepção para depósito dos votos e o nome escolhido será o que tiver o maior número de indicações. O resultado será anunciado em 3 de outubro, no site do Butantan (www.butantan.gov.br).
Os visitantes terão a oportunidade de se “comparar” a uma jibóia adulta. Através de uma escala interativa, em madeira e pano com uma pele (muda) de jibóia, o visitante poderá comparar seu tamanho com o comprimento da jibóia mãe.
A cerimônia de batizado acontecerá dia 4 de outubro, às 10h, Dia de São Francisco de Assis, Protetor dos Animais, data em que se comemora o Dia Internacional dos Animais, quando os padrinhos presentes receberão a Certidão de Batismo da Jibóia.
A entrada para os museus Biológico, de Microbiologia e Histórico é única e custa R$ 6, sendo que estudantes com identificação pagam R$ 2,50. Crianças até sete anos, idosos a partir de 60 anos e portadores de necessidades especiais não pagam. A bilheteria funciona de terça-feira a domingo, das 08h45 às 16h15. Os museus funcionam de terça-feira a domingo, das 9h às 16h30. O endereço é Avenida Vital Brasil 1.500, Butantã, Zona Oeste.
Jibóias
As jibóias são serpentes áglifas, ou seja, não peçonhentas, que conseguem chegar até 4 metros de comprimento. Alimentam-se de aves e pequenos mamíferos; têm hábito noturno, e podem ser encontradas em clareiras, bordas de matas, na caatinga nordestina e áreas de cerrado. São vivíparas e chegam a ter mais de 20 filhotes, apresentam cores vistosas e, apesar do seu tamanho, não são agressivas.
Da Secretaria da Saúde
