Os proprietários da Usina Colombo se comprometeram, nesta quinta-feira, 22, com o secretário de Estado do Meio Ambiente, Xico Graziano, a reparar os danos ambientais resultantes do corte de 400 árvores em 7 fazendas arrendadas pela empresa para o plantio de cana-de-acúcar. O desmatamento ocorreu nos municípios de Riolândia, Américo de Campos e Pontes Gestal. “A ação pública foi eficaz. Eles reconheceram o erro e vão reparar os danos”, afirmou Graziano.
Os responsáveis pela empresa foram recebidos na secretaria um dia após Graziano, o secretário de Justiça, Luiz Antonio Marrey, e o Procurador-geral de Justiça, Rodrigo Rebelo Pinho, visitarem uma das áreas onde a Polícia Ambiental registrou o desmatamento. Em seguida, eles se encontraram em São José do Rio Preto com o governador José Serra, que recebeu um relato da situação encontrada.
Durante a reunião na secretaria, os proprietários foram informados pela diretora do Departamento de Proteção de Recursos Ambientais (DPRN), Renata Inês Ramos Beltrão, que a empresa deve procurar a sede do departamento em Votuporanga para apresentar uma proposta de reparação do dano ambiental, a ser formalizada por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).
Somente no mês de março a Usina Colombo foi autuada 10 vezes pelo corte, sem autorização, de árvores ou por desmatar área de proteção permanente. A usina está sendo instalada no município de Palestina, mas ainda depende de licença ambiental para que possa entrar em operação.
Segundo o secretário, para repor as 400 árvores, a usina terá de plantar mais de 140 mil árvores em 82 hectares. Para Graziano, o que aconteceu com esta usina pode ser um exemplo para todo o setor no Estado”, afirmou.
Da Secretaria do Meio Ambiente