Os projetos da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos – EMTU/SP foram um dos assuntos discutidos ontem, dia 20/11, no painel “Intermodalidade dos Transportes no Meio Urbano”, no 13º CBENC – Congresso Brasileiro de Engenheiros Civis realizado em Fortaleza, Ceará. Os estudos e obras em andamento favorecem a integração física com vários modais nas Regiões Metropolitanas de São Paulo, Baixada Santista e Campinas.
Corredor Noroeste na RMC
Um exemplo citado na explanação do gerente de Projetos e Obras, Ivan Whately, foi o do Corredor Noroeste. Em construção na Região Metropolitana de Campinas (RMC), ligará as cidades de Campinas, Hortolândia e Sumaré, por meio de faixas exclusivas e preferenciais para ônibus, e propiciará a integração entre os sistemas metropolitano, municipal e rodoviário. Nesta primeira etapa das obras, a integração ocorrerá no Terminal Hortolândia (sistemas municipal e metropolitano), na Estação Bosch (sistemas municipal, metropolitano e rodoviário) e no Terminal Campinas, o principal do novo sistema, onde serão alocadas linhas municipais, metropolitanas, rodoviárias.
Corredores na RMSP
A integração com o sistema ferroviário será ampliada na Região Metropolitana de São Paulo com o Corredor Diadema – Brooklin que já está em construção. Trata-se de uma extensão do Corredor Metropolitano da EMTU/SP que liga os bairros paulistanos São Mateus e Jabaquara, passando pelos municípios do ABC (Mauá, Santo André, São Bernardo do Campo e Diadema). Este corredor, que está integrado com o sistema ferroviário no terminal Santo André, também facilitará o acesso dos usuários à Estação Berrini da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, na zona Sul da capital, importante pólo gerador de empregos.
Ainda na RMSP, estão em andamento os estudos para a construção de um corredor de ônibus que ligará os municípios de Guarulhos e São Paulo ligando os sistemas municipal, metropolitano e metroviário.
Região Metropolitana da Baixada Santista
Estão em desenvolvimento pela STM e pela EMTU/SP os estudos para a construção de uma rede articulada, de média capacidade, composto pelo sistema Veículo Leve sobre Trilhos – VLT e corredores de ônibus. O objetivo é racionalizar e modernizar o transporte público na RMBS. O projeto prevê a utilização da faixa ferroviária da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos –
CPTM como elemento estruturador do novo sistema. A fase inicial do projeto está orçada em R$ 640 milhões e inclui o trecho Santos e São Vicente (Terminal Barreiros – Terminal Porto). O valor do investimento será dividido entre os municípios beneficiados (R$ 360 milhões), governo do Estado (R$ 140 milhões) e iniciativa privada, por meio de concessão (R$ 140 milhões).
Da EMTU
(L.F.)
