Projeto Tume: mais plantio e menos destruição

O projeto Teste de Uso Múltiplo do Eucalipto (Tume) conta com inúmeros parceiros, como o Ipef e a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati), da Secretaria de Estado da Agricultura […]

qui, 14/06/2007 - 9h20 | Do Portal do Governo

O projeto Teste de Uso Múltiplo do Eucalipto (Tume) conta com inúmeros parceiros, como o Ipef e a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati), da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento. O objetivo é expandir o plantio comercial no Brasil e evitar a destruição de espécies nativas.

O produtor interessado em iniciar a cultura de eucalipto encontra na fazenda de Itatinga mais de uma dezena de espécies, cada uma para determinado fim (serraria, celulose, móveis, essências, etc.).

A Esalq envia mudas de nove variações para que a pessoa plante numa área de 10 mil hectares. A idéia é que o fazendeiro fuja da monocultura do eucalipto, com árvores para mais de uma finalidade comercial. Hoje, a iniciativa atende cerca de 70 produtores nos Estados de São Paulo, Bahia, Paraná, Minas Gerais e Mato Grosso.

O interessado paga entre R$ 200 e R$ 250 o milheiro de mudas das nove espécies e fica encarregado do plantio. Também se compromete a custear a viagem de técnicos da Esalq ou da Cati à plantação, se necessário. No início do Tume, os técnicos da coordenadoria, solicitados para assessoria nas plantações, não estavam acostumados à cultura do eucalipto. Então a Esalq os convidou para treinamentos em Itatinga. Emtrês anos, 120 técnicos da coordenadoria passaram pela fazenda.

A Esalq exige que o produtor não retire a floresta plantada por pelo menos 20 anos. No primeiro corte do eucalipto, em seis ou sete anos, o plantador já recupera o investimento e tem lucro com a venda das madeiras. Além de incentivar a cultura, o Tume fornece banco de informações científicas importante para os técnicos de Itatinga.