Projeto Tietê, iniciativa de saneamento gigantesca

O Projeto Tietê, da Secretaria de Saneamento e Energia, é a maior iniciativa de saneamento ambiental já realizada no País e uma das maiores, em termos ambientais, do planeta. Trata-se de um […]

qua, 12/11/2008 - 9h18 | Do Portal do Governo

Projeto Tietê, da Secretaria de Saneamento e Energia, é a maior iniciativa de saneamento ambiental já realizada no País e uma das maiores, em termos ambientais, do planeta. Trata-se de um programa de ampliação da coleta e de tratamento de esgoto doméstico e industrial gerado na Região Metropolitana de São Paulo.

O objetivo é a redução das cargas poluidoras nos corpos d’água da bacia do Alto Tietê e, como conseqüência, a melhora de suas condições ambientais. Beneficia diretamente a Grande São Paulo e, indiretamente, o interior do Estado, especificamente a região da bacia do Médio Tietê.

A parte de saneamento básico do projeto é de responsabilidade da Sabesp. Já o sucesso na despoluição do rio resulta de um conjunto de ações da Cetesb, prefeituras e do Departamento de Águas e Energia Elétrica. Depende também da população, que precisa deixar de jogar lixo nas ruas (que representa parcela significativa da poluição do rio) e utilizar ligações clandestinas, conectando suas moradias ao sistema de coleta de esgoto da Sabesp.

Bacia do Rio Pinheiros – O foco maior de ações e obras na segunda etapa do Projeto Tietê foi a bacia do Rio Pinheiros, um dos principais afluentes do Tietê na Região Metropolitana de São Paulo. O trabalho consistiu em fazer ligações domiciliares à rede coletora, instalação de coletores-tronco (tubulações instaladas ao lado de córregos e pequenos rios) e interceptores (ver ilustração), para impedir que o esgoto doméstico e industrial chegasse ao Rio Pinheiros, indo antes para estações de tratamento.

Esse trabalho atingiu também bairros e comunidades próximas à Represa Billings. O esgoto desses locais, normalmente lançado na represa, passou a ser bombeado para os interceptores do Rio Pinheiros (grandes tubulações instaladas paralelamente ao rio), e daí direcionado até a Estação de Tratamento de Barueri, num trajeto aproximado de 60 quilômetros. Por ser área de manancial, não havia nem permissão legal nem espaço para tratamento do esgoto nesses locais.