Projeto incentiva nos jovens novo olhar sobre ferrovia

A parceria com o PAC prevê que Cleiri e Yili ofereçam ação social à comunidade. Elas visitaram uma instituição da prefeitura de Itapevi, instalada no antigo prédio da Estação Amador […]

sex, 22/06/2007 - 11h14 | Do Portal do Governo

A parceria com o PAC prevê que Cleiri e Yili ofereçam ação social à comunidade. Elas visitaram uma instituição da prefeitura de Itapevi, instalada no antigo prédio da Estação Amador Bueno e propuseram workshop sobre a ferrovia.

Os jovens interessados participaram da atividade nos dias 2 e 3 de junho. Conversamos sobre o ponto de vista de cada um a respeito de Itapevi e seu entorno. Às vezes usamos a locomotiva e não observamos o trem, a cor dos bancos, os detalhes e a paisagem”, frisa Cleiri.

Durante a discussão, a dupla instigou a criatividade do grupo: “Quem foi Amador Bueno?” Surgiram várias respostas e pela primeira vez pensaram no nome do bairro. A atividade lúdica resultou em interpretações pessoais do perfil do patrono Amador Bueno. As reflexões de cada um se transformaram em retratos de xilogravura, expostos na estação Amador Bueno.   

Eles passearam de trem, aplicaram técnicas de xilogravura e colagem e interagiram num bate-papo com os grafiteiros Os Gêmeos e Nina.

“Queremos dividir com os jovens a experiência que tivemos estes meses no projeto para que eles se sintam donos do patrimônio ferroviário e sejam conseqüentemente mais conscientes”, observa Yili. Repercussão internacional – A conclusão do projeto Cidade Expandida será uma exposição no Espaço Cultural CPTM, na Estação Brás, durante um mês, a partir de 10 de julho. As artistas fizeram uma caixa retangular de madeira de 6 metros de comprimento por 3,5 metros de largura. Dentro dela serão expostas as xilogravuras produzidas durante seis meses de trabalho.

“O retângulo de madeira será recoberto de imagens, algumas sobrepostas e de muitos metros de comprimento”, explica Cleiri.O sucesso do projeto tem repercussão internacional. As dupla foi selecionada para sediar a mostra no Canadá em abril de 2008. Está prevista também residência artística num ateliê de gravuras, “imersão” na rede ferroviária desse país e criação de xilogravuras sobre o tema.