A professora Tatiane Macedo de Lima olha contente para a sua nova carteira de identidade, substituta da que havia tirado na Bahia, de onde veio para trabalhar em São Paulo. É a primeira vez que utiliza os serviços do Poupatempo e aprova o atendimento e o prazo de oito dias para trocar o documento. Quem é de São Paulo, tira a carteira em 24 horas, porém, se a pessoa reside em outro Estado é necessário mais de uma semana por causa dos trâmites legais.
O desempregado Marco Antônio Conceição Silva veio de Barueri para dar entrada no seguro-desemprego, após ser demitido de um depósito de material de construção em sua cidade. Enquanto espera aparecer o número da sua senha no painel eletrônico, recebe orientação de funcionário para também inscrever-se no cadastro de empregos da Secretaria de Estado do Trabalho. “Não sabia que tinha isto também. Vou aproveitar”, diz entusiasmado Marco Antônio. Ele poderia ter ido a outros lugares, talvez até mais perto de sua casa, para requerer o seguro, mas preferiu o Poupatempo Sé, que já conhece por ter tirado ali sua carteira de identidade.
O professor de Educação Física Carlos de Almeida demorou apenas uma hora para obter o licenciamento do seu veículo. “Gosto do Poupatempo principalmente pela comodidade de encontrar todos os serviços disponíveis num só local. Aqui consegui a emissão da minha carteira de trabalho e do meu RG”, conta. Aproveitou a folga de algumas horas em seu trabalho, em Santa Cecília, onde é orientador físico numa academia de ginástica. mente.
Enquanto espera
Mári Emília Tozato e Ana Lúcia Varella trabalham na gibiteca/biblioteca do Poupatempo Sé. É uma mão na roda para quem deseja ler enquanto espera o atendimento. Elas emprestam gibis, livros e revistas para o público mediante a apresentação de documentos de identificação.
O vigilante Esmeraldino Macedo Dias pegou um exemplar da revista Contigo e ficou a par das fofocas do mundo artístico durante os 30 minutos que esperou para requerer a segunda via do RG: “O tempo passou rapidamente. Quando voltar para pegar a carteira, lerei outra revista”, avisa Esmeraldino, que apesar do nome não é palmeirense. “Sou corintiano, mesmo!”
Otávio Nunes
Da Agência Imprensa Oficial
