A Fundação Procon-SP, órgão vinculado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo, divulga nesta quarta-feira, 10 de maio, pesquisa de taxas de juros de empréstimo pessoal e cheque especial para pessoa física em dez instituições financeiras. O levantamento foi feito no último dia 2.
Os bancos pesquisados foram HSBC, Banespa, Bradesco, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Itaú, Santander, Nossa Caixa, Real e Unibanco.
Empréstimo Pessoal – a taxa média dos bancos pesquisados manteve-se em 5,37% a.m., mesma taxa do mês anterior. Não houve quaisquer alterações nas taxas praticadas pelos bancos pesquisados.
Cheque Especial – a taxa média dos bancos pesquisados foi de 8,20% a.m., inferior à do mês de abril, que foi de 8,21% a.m., decréscimo de 0,01%.
A única queda verificada no cheque especial foi a praticada pelo Banco do Brasil, que alterou de 7,95% para 7,90% a.m., o que significa um decréscimo de 0,05 ponto percentual, representando uma variação negativa de 0,63% em relação a taxa do mês anterior.
Os resultados da pesquisa de taxas de juros vêm refletindo, desde o mês passado, a cautela do mercado financeiro, principalmente no que diz respeito ao crédito pessoal. Os bancos da amostra praticamente não alteraram suas taxas, apesar da redução de 0,75% da taxa Selic, que passou de 16,50% para 15,75%, na reunião de abril do COPOM – Comitê de Política Monetária.
A taxa média do empréstimo pessoal apresentou, desde setembro de 2005, um decréscimo de 0,09%; no cheque especial o decréscimo foi de 0,12 ponto percentual. A taxa Selic, no mesmo período, apresentou redução de 4%. As instituições financeiras alegam que os repasses ao tomador de crédito não são maiores, em grande parte pelos altos níveis de inadimplência.
A Fundação Procon-SP ressalta que o consumidor deve lembrar que o juro real brasileiro ainda é o maior do mundo. A contratação de crédito deve ser planejada e as parcelas do empréstimo devem ser computadas no orçamento, de modo que não inviabilize o pagamento de outras despesas. É importante também evitar a contratação de várias modalidades de financiamento ao mesmo tempo, fato que pode levar à inadimplência.
