Procon-SP: Taxa média de juros apresenta ligeira queda

Pesquisa foi feita com dez instituições no dia 1º

seg, 13/11/2006 - 18h39 | Do Portal do Governo

A Fundação Procon-SP realizou em dez instituições financeiras, no dia 1º novembro, pesquisa de taxas de juros de empréstimo pessoal e cheque especial para pessoa física. Os bancos pesquisados foram HSBC, Banespa, Bradesco, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Itaú, Santander, Nossa Caixa, Real e Unibanco.

Empréstimo Pessoal – a taxa média dos bancos pesquisados foi de 5,31% a.m., inferior à do mês anterior, que foi de 5,33% a.m., significando um decréscimo de 0,02 ponto percentual.

As quedas verificadas nas taxas de empréstimo pessoal foram:

Caixa Econômica Federal – alterou de 4,68% para 4,62% a.m., o que significa um decréscimo de 0,06 ponto percentual e uma variação negativa de 1,28% em relação à taxa de outubro/06;

Banco do Brasil – alterou de 4,69% para 4,65% a.m., decréscimo de 0,04 ponto percentual, representando variação negativa de 0,85% em relação à outubro passado.

HSBC – alterou de 4,73% para 4,70% a.m., decréscimo de 0,03 ponto percentual e variação negativa de 0,63% em relação ao mesmo período;

Bradesco – caiu ligeiramente de 5,59% para 5,57% a.m., menos 0,02 ponto percentual, com variação negativa de 0,36% em relação à taxa de outubro/06.

As demais instituições financeiras da amostra não alteraram suas taxas no empréstimo pessoal.

Cheque Especial – a taxa média dos bancos pesquisados foi de 8,15% a.m., inferior à do mês anterior, que foi de 8,16% a.m., significando decréscimo de 0,01 ponto percentual.

As quedas verificadas nas taxas de cheque especial foram: Banco do Brasil – alterou de 7,77% para 7,73% a.m., o que representa queda de 0,04 ponto percentual, com variação negativa de 0,51% em relação à taxa de outubro/06;

Bradesco – alterou de 8,05% para 8,01% a.m., queda de 0,04 ponto percentual e variação negativa de 0,50% em relação à taxa de outubro/06;

Itaú – alterou de 8,50% para 8,47% a.m., decréscimo de 0,03 ponto percentual, representando uma variação negativa de 0,35% em relação no mesmo período.

Considerando que existe a possibilidade de variação da taxa do empréstimo pessoal em função do prazo do contrato, foi estipulado o período de 12 meses, já que todos os bancos pesquisados trabalham com este prazo. Vale lembrar, também, que os dados coletados referem-se a taxas máximas pré-fixadas para clientes não preferenciais, sendo que para o cheque especial foi considerado o período de 30 dias.

Os resultados da pesquisa de juros deste mês apontaram para um aumento do número de instituições que diminuíram suas taxas, em relação ao observado no mês anterior. Dos dez bancos pesquisados, quatro diminuíram as taxas no empréstimo pessoal. Na modalidade Cheque Especial, três bancos registraram queda .

A diminuição, no entanto, não tem sido expressiva. Nos últimos quatro meses, as variações negativas das taxas médias mensais não ultrapassaram 0,02 ponto percentual.

Apesar da queda da Selic e das medidas do governo para incentivar a concorrência bancária, os “spreads” bancários (diferença entre o que os bancos pagam para captar recursos no mercado e o que cobram do consumidor) continuam altos.

A procura por novos empréstimos, no entanto, continua crescendo, motivada em parte pelas taxas atrativas do crédito consignado. O consumidor deve utilizar qualquer modalidade de crédito de forma consciente, evitando contratações por impulso. As taxas de juros de empréstimo pessoal costumam ser maiores para prazos de financiamento mais longos.

Quem pretende contratar o cheque especial deve ficar atento, pois o custo dessa contratação é composto pelos seguintes itens: tarifa de cadastro (cobrada periodicamente a cada renovação do cheque especial) e tarifa de manutenção da conta. Ao utilizar o limite de crédito, o consumidor tem que pagar também o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), a TAC (Tarifa de Abertura de Crédito), a CPMF cobrada semanalmente sobre o saldo devedor, além de arcar com uma das maiores taxas do mercado.

  Do Procon-SP